A teoria do imperialismo
formulada por Lenin, em 1916, é um dos principais referenciais de análise. A
primeira parte do livro é inteiramente voltada para o estudo do imperialismo e
para as mudanças provocadas nos países de capitalismo avançado na virada do
século 19 para o século 20 em seus diversos aspectos econômicos, sociais e
políticos.
Após este estudo, o autor busca
estabelecer os nexos de causalidade entre a ofensiva imperialista e o
desenvolvimento do capitalismo no Brasil. Assim, analisa o comportamento
político das frações burguesas locais (agromercantis e industriais), que
constituem a expressão interna da dependência estrutural, na medida em que se
associam ao capital estrangeiro, submetendo deliberadamente o país às ordens do
imperialismo.
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