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domingo, 3 de junho de 2012

A 71 anos do assassinato de Leon Trotsky


Há 71 anos, Leon Trotsky, dirigente da revolução russa de 1917, junto a Lênin, era assassinado no México por um assassino enviado por Stalin. Seu assassinato foi o ponto culminante de uma política de perseguição, terror e morte que a burocracia stalinista tinha lançado sobre ele e seus seguidores. Esta incluiu não só a morte de seus quatro filhos e o assassinato de vários de seus colaboradores mais íntimos, mais ainda o fuzilamento em massa de seus companheiros de luta que resistiam heroicamente ao stalinismo nos campos de deportação e nas prisões da União Soviética.
O assassinato de Leon Trotsky foi um frio cálculo político de Stalin, baseado na previsão de que a Segunda Guerra mundial engendraria novamente a revolução, tal como havia ocorrido na primeira guerra com a revolução russa em 1917. Trotsky encarnava a experiência viva da revolução de Outubro. A crueldade de Stalin em acabar com sua vida se apoiava no temor de que novos triunfos revolucionários questionassem a dominação imperialista e com ela o domínio da própria burocracia na própria URSS.
Trotsky foi uma personalidade revolucionária extraordinária. Junto a Lênin foi o mais importante teórico e estrategista marxista do século XX e seu continuador na batalha por manter viva a herança revolucionária de Outubro perante o ascenso do stalinismo e do fascismo durante a década de ’30; uma década marcada pela maior crise capitalista da história e o início de uma nova carnificina imperialista mundial.
A justeza do combate de Trotsky faz com que sua figura seja a personificação da continuidade revolucionária de Marx, Engels, Lênin e da tradição revolucionária do marxismo, que só cresceu com o passar do tempo. Trotsky soube manter a firmeza revolucionária quando outros fraquejavam e ainda na situação mais hostil morreu convencido que o futuro comunista era o único destino progressivo que poderia aspirar a humanidade.
Hoje, frente a emergência da crise capitalista mais profunda desde os anos ’30, que mostra os limites de um período de triunfalismo burguês e o começo de um novo ciclo da luta de classes mundial, o legado de Leon Trotsky recupera mais atualidade do que nunca. Só esta herança, que afrontou as duras provas do século XX, pode apresentar-se como o verdadeiro marxismo revolucionário de nossos dias.
Trotsky dedicou os últimos anos de sua vida a construir a Quarta Internacional, o partido mundial da revolução socialista. As crise capitalista mundial e os acontecimentos da luta de classes que estamos vivendo em distintas partes do planeta antecipam o que virá, ao mesmo tempo em que mostram a validez da perspectiva revolucionária do trotskismo.
O PTS e a FT-QI lutam por um programa e uma estratégia internacionalista com o objetivo de construir partidos revolucionários da vanguarda trabalhadora e juvenil em todo o mundo como parte da reconstrução da Quarta Internacional fundada por Leon Trotsky.
Fonte: LER-QI

Um comentário:

Anônimo disse...

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