Enquanto o reacionarismo mais retrógrado da sociedade brasileira destrata esse internacionalista... (Almoço das Horas).
Publicado em 21 de julho de
2013 1
O argentino nascido em Rosário,
Província de Santa Fé em 14 de Junho de 1928, Ernesto Che Guevara fez de sua
vida uma das maiores contribuições para a libertação dos povos da América
latina e do mundo. Agora a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência
e Cultura, reconhece os escritos do revolucionário como Patrimônio da
Humanidade. Os documentos foram incluídos no Programa de Memória do Mundo. Este
programa que possui em seu registro 299 documentos e coleções dos cinco
continentes agora conta com 431 manuscritos do Che, 567 documentos sobre sua
vida e obra, assim como uma seleção de materiais iconográficos,
cinematográficos, cartográficos e objetos para museu. Para Juan Antonio
Fernández, presidente da Comissão Nacional Cubana da Unesco, esta decisão
reconhece a “contribuição do Che ao pensamento revolucionário latino-americano
e mundial, que o converteram em símbolo de rebeldia, de liberação e
internacionalismo”.
O exemplo do guerrilheiro
heroico ultrapassa as barreiras do tempo e até hoje inspira os revolucionários
do mundo. Che, como era carinhosamente chamado entre os guerrilheiros do
movimento 26 de Julho, ficou conhecido por utilizar de suas próprias atitudes
para demonstrar como deve se comportar um revolucionário frente a diversas situações,
seja da vida cotidiana, seja no front de batalha. Ernesto nunca se recusava a
uma tarefa e defendia que um revolucionário deve estar onde a revolução
necessita. Enquanto Ministro da Indústria foi um grande entusiasta do trabalho
voluntário como emulação comunista, ele próprio se dedicou durante anos ao
trabalho voluntário na produção, uma vez por semana.
Sobretudo, Che era um
internacionalista e ao cumprir com suas tarefas em Cuba, foi construir a
revolução no mundo. Passando pela África e por fim voltando à América Latina o
guerrilheiro foi assassinado na Bolívia sob orientação e apoio da CIA em 9 de
outubro de 1967. Ainda assim, Che vive, nas lutas dos povos do mundo para
libertarem-se da opressão. Suas ideias estão mais vivas do que nunca. Seu exemplo
arrasta milhões todos os anos para as lutas. Sobre Che, não há melhores
palavras do que as de seu amigo e camarada Fidel quando diz, “Se queremos um
modelo de homem, um modelo de homem que não pertence a este tempo, um modelo de
homem que pertence ao futuro, de coração digo que esse modelo, sem uma mancha
em sua conduta, sem uma só mancha em suas atitudes, sem uma só mancha em sua
atuação, esse modelo é Che! Se queremos expressar como desejamos que sejam
nossos filhos, devemos dizer com todo o coração de veementes revolucionários:
queremos que sejam como Che!”,
Fonte: O
Comentarista Político
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