Foto: CDHIC |
Reunião discutirá direitos dos estrangeiros, como garantia de residência em vigor no Mercosul. Garoto foi morto no dia 28 de junho durante assalto na região de São Mateus (SP)
Daniele
Silveira
da
Radioagência NP
01/07/2013
O
assassinato do menino boliviano Brayan Yanarico Capcha, de 5 anos, expôs mais
uma vez a situação de segregação social e violações de direitos enfrentadas pelos
imigrantes sul-americanos no Brasil. Para discutir medidas de proteção aos
estrangeiros que residem no país, a ministra da Secretaria de Direitos Humanos
da Presidência da República, Maria do Rosário, convocou uma reunião
extraordinária para esta terça-feira (2).
O
encontro vai reunir integrantes da Comissão para Erradicação do Trabalho
Escravo (Conatrae) e do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana
(CDDPH). Além de analisar medidas que garantam os direitos dos estrangeiros, o
grupo também debaterá o acordo de direito à residência em vigor no Mercosul.
Em
entrevista à Agência Brasil, a ministra Maria do Rosário afirmou a necessidade
de fornecer aos imigrantes “uma vida melhor com proteção máxima, inclusive
direitos trabalhistas e cidadania plena”.
Brayan
foi morto no dia 28 de junho durante um assalto na região de São Mateus, na
zona leste da capital paulista. Os assaltantes entraram na casa de um grupo de
bolivianos e pressionaram para que entregassem dinheiro. A mãe do garoto
relatou que o menino foi morto em seu colo porque chorava.
Os
pais de Brayan chegaram ao Brasil há poucos meses para trabalhar na indústria
têxtil.
Fonte:
Brasil de Fato
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