A relação do hoje ‘rei’ Roberto Carlos com
generais foi sempre amistosa
|
Documentos da ditadura revelam nomes de colaboradores do regime
no meio artístico. São citados Roberto Carlos, Agnaldo Timóteo, entre outros
MINISTÉRIO DO EXÉRCITO
GABINETE DO MINISTRO
CIE/GB
ENCAMINHAMENTO 71/s-103.2.cie
FUNDO “DIVISÃO DE CENSURA DE
DIVERSÕES PÚBLICAS”, ARQUIVO NACIONAL,
COORDENAÇÃO REGIONAL DO ARQUIVO
NACIONAL NO DISTRITO FEDERAL, SÉRIE
“CORRESPONDÊNCIA OFICIAL”,
SUBSÉRIE “INFORMAÇÕES SIGILOSAS”, CAIXA ÚNICA
Acervo Arquivo Nacional – COREG
Durante a ditadura militar no
Brasil, alguns artistas viraram colaboradores do regime – seja por simpatizarem
com os governos militares ou por pura covardia – passando informações sobre o
que acontecia no meio artístico e participando de atos realizados nos quarteis.
Leia também
No documento em anexo produzido
pelo Centro de Informações do Exército (CIE), classificado como informe interno
e confidencial, o CIE reclama que alguns veículos intitulados pelos militares
de “imprensa marrom” (tal qual O Pasquim) estariam fazendo campanhas contra
alguns artistas amigos e colaboradores da ditadura.
O informe difundido para outros
órgãos da repressão política sugere que esses artistas “amigos da ditadura”
sejam blindados, protegidos.
(Vídeo) Roberto Carlos mostra sua consideração ao ditador chileno Augusto Pinochet
No documento emitido pelo
Centro de Informações do Exército são revelados alguns desses “colaboradores”,
considerados pelos militares como amigos, aliados do regime. Segundo o
documento, certos órgãos de imprensa estariam publicando matérias denegrindo a
imagem de determinados artistas que se “uniram à revolução (sic) de 1964 no
combate à subversão e outros que estiveram sempre dispostos a uma efetiva
colaboração com o governo”.
São citados Wilson Simonal,
Roberto Carlos, Agnaldo Timóteo, Clara Nunes, Wanderley Cardoso e Rosemary.
Fonte: Pragmatismo
Político
Nenhum comentário:
Postar um comentário