Após protesto na Av. Paulista, policiais agridem jovens em bar
A
PM do Brasil mostrando aos brasileiros o que os gringos precisam ver: um país
onde o Estado neocolonial tem controle sobre a situação de miséria, provocada
pela exploração burguesa sem limites, por um Estado corrupto e fascista. Contra manifestação popular, medidas de estado de sitio. Um Estado fascista/neonazista e uma polícia acostumada a quarteladas: a receita completa para om totalitarismo (Almoço
das Horas).
Casal foi jogado no chão por policiais sem identificação na lapela. Corporação nega 'ter agido com o intuito de insuflar a violência'.
Marcelo
Mora
Do
G1 São Paulo
13/06/2013
23h42
Atualizado em 14/06/2013 00h39
Policiais militares agrediram
jovens que bebiam cerveja em um bar na esquina da Avenida Paulista com a
Alameda Casa Branca, em São Paulo. O ataque, ocorrido por volta das 22h40 desta
quinta-feira (13), foi presenciado pelo G1.
O caso aconteceu minutos depois
de os PMs dispersarem manifestantes que estavam no vão livre do Masp. A Avenida
Paulista chegou a ser bloqueada durante a ação da Tropa de Choque. Quando os
ânimos se acalmaram e a via foi liberada, os policiais abordaram os
frequentadores do bar.
Depois de mandar os
frequentadores entrarem no estabelecimento, os PMs exigiram que o bar fosse
fechado. Nenhum deles estava com identificação na lapela.
Um casal que participou do ato
contra o aumento das passagens do transporte público foi agredido com golpes de
cassetete. “Me bateram e me jogaram no chão. Foram extremamente violentos”,
disse a estudante de rádio e TV Gabriela Lacerda, de 24 anos. Seu namorado, o
estudante de marketing Raul Longuini, de 20 anos, também apanhou.
Os jovens não entenderam o que
motivou a truculência. “Eu estava na manifestação, mas saí porque vi que nem
todo o mundo estava com a mesma proposta”, acrescentou a estudante.
Secretário pede apurações
O secretário da Segurança
Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, informou por meio de sua
assessoria de imprensa, que determinou que sejam apuradas as ações de policiais
militares que possam ter cometido abusos na repressão das manifestações desta
quinta-feira.
Em nota, a Polícia Militar afirmou
ser “totalmente descabida qualquer declaração de que a PM tenha agido com o
intuito de insuflar a violência”. “A PM atuou dentro dos preceitos
constitucionais para garantir o direito de livre manifestação, contudo é seu
dever assegurar os direitos de toda a população, incluindo-se o direito de ir e
vir.”
O comunicado acrescenta que,
“na democracia, não há espaço para a baderna, para a destruição do patrimônio e
para a violência. Em movimentos assim a Polícia Militar agirá sempre com o
rigor da Lei e para preservar a segurança da população”.
Fonte: G1
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