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sexta-feira, 14 de junho de 2013

Brasil: Estado fascista I

Após protesto na Av. Paulista, policiais agridem jovens em bar

A PM do Brasil mostrando aos brasileiros o que os gringos precisam ver: um país onde o Estado neocolonial tem controle sobre a situação de miséria, provocada pela exploração burguesa sem limites, por um Estado corrupto e fascista. Contra manifestação popular, medidas de estado de sitio. Um Estado fascista/neonazista e uma polícia acostumada a quarteladas: a receita completa para om totalitarismo (Almoço das Horas).

Casal foi jogado no chão por policiais sem identificação na lapela. Corporação nega 'ter agido com o intuito de insuflar a violência'.

Marcelo Mora
Do G1 São Paulo
13/06/2013 23h42
Atualizado em 14/06/2013 00h39

Policiais militares agrediram jovens que bebiam cerveja em um bar na esquina da Avenida Paulista com a Alameda Casa Branca, em São Paulo. O ataque, ocorrido por volta das 22h40 desta quinta-feira (13), foi presenciado pelo G1.
O caso aconteceu minutos depois de os PMs dispersarem manifestantes que estavam no vão livre do Masp. A Avenida Paulista chegou a ser bloqueada durante a ação da Tropa de Choque. Quando os ânimos se acalmaram e a via foi liberada, os policiais abordaram os frequentadores do bar.
Depois de mandar os frequentadores entrarem no estabelecimento, os PMs exigiram que o bar fosse fechado. Nenhum deles estava com identificação na lapela.
Um casal que participou do ato contra o aumento das passagens do transporte público foi agredido com golpes de cassetete. “Me bateram e me jogaram no chão. Foram extremamente violentos”, disse a estudante de rádio e TV Gabriela Lacerda, de 24 anos. Seu namorado, o estudante de marketing Raul Longuini, de 20 anos, também apanhou.
Os jovens não entenderam o que motivou a truculência. “Eu estava na manifestação, mas saí porque vi que nem todo o mundo estava com a mesma proposta”, acrescentou a estudante.
Secretário pede apurações
O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, informou por meio de sua assessoria de imprensa, que determinou que sejam apuradas as ações de policiais militares que possam ter cometido abusos na repressão das manifestações desta quinta-feira.
Em nota, a Polícia Militar afirmou ser “totalmente descabida qualquer declaração de que a PM tenha agido com o intuito de insuflar a violência”. “A PM atuou dentro dos preceitos constitucionais para garantir o direito de livre manifestação, contudo é seu dever assegurar os direitos de toda a população, incluindo-se o direito de ir e vir.”
O comunicado acrescenta que, “na democracia, não há espaço para a baderna, para a destruição do patrimônio e para a violência. Em movimentos assim a Polícia Militar agirá sempre com o rigor da Lei e para preservar a segurança da população”.


Fonte: G1

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