Enquanto todo o Cone Sul caminha na direção da cobrança dos
crimes e criminosos do regime militares, vejam o que acontece na “Casa do povo”
de São Paulo. Lá, entende-se que devem ser homenageados – e não rechaçados,
repulsados... – os serviços prestados pela ROTA à ditadura militar, responsável
por desaparecimentos, torturas, assassinatos reconhecidos pelo próprio Estado
brasileiro. O proponente, o vereador coronel Telhada, do quadro do PSDB. Esperemos o desfecho. (Almoço das Horas).
A Câmara de São Paulo aprovou a
concessão da Salva de Prata — homenagem da Casa cedida em sessão solene pelos
relevantes serviços prestados a sociedade – ao batalhão das Rondas Ostensivas
Tobias de Aguiar (Rota).
O projeto de decreto
legislativo 02-00006/2013, de autoria do vereador coronel Telhada (PSDB),
justifica a homenagem, dentre outras coisas, pelas “campanhas de guerra”, como
os feitos da companhia chamada Boinas Negras que atuou durante a ditadura
militar perseguindo guerrilheiros da esquerda como Carlos Lamarca e Carlos
Marighella.
Na justificativa, Telhada diz
que a Rota se destacou no que a Polícia Militar chama de campanha do Vale do
Rio Ribeira do Iguape, em 1970, “para sufocar a Guerrilha Rural instituída por
Carlos Lamarca”.
O texto de
Telhada aprovado pelos vereadores, retirado do portal da PM, também conta a
história da origem dos Boinas Negras.
A sessão em que será feita a
homenagem ainda não tem data marcada.
Fonte: Poder
online
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