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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Exploração Sexual Infantil no Brasil, fruto amargo da Copa do Mundo de 2014

A Copa do Mundo país anfitrião 2014 tem uma corrida febril para terminar os seus principais estádios de futebol a tempo para o evento esportivo mais popular do mundo. Um deles é Arena Corinthians, em São Paulo, que se prepara para sediar o jogo de abertura 12 junho entre Brasil e Croácia, uma partida que vai ver metade da população mundial.

Há 18 meses centenas de trabalhadores em todo o Brasil começaram a chegar ao país para trabalhar na construção do estádio, ficando em favelas próximas a maior da cidade. Mas, com o aumento do emprego também veio a explosão da prostituição infantil.

Autoridades brasileiras investem milhões de dólares na Copa do Mundo, o que é esperado para ser o mais espetacular na história do campeonato, algo que fez sindicatos do crime também se preparar muito bem para aproveitar o evento esportivo.

Segundo informações do portal News.com relatórios das agências, clãs mafiosos internacionais estão planejando uma onda de prostituição infantil organizada em torno dos estádios em mais de uma dúzia de cidades no Brasil, a partir da capital, Brasília, para o Rio de Janeiro, onde os fãs de futebol se reunirá durante seis semanas intensas último torneio.

Gangues criminosas buscando crianças nas aldeias mais pobres do país, onde a droga eles mesmos ou apenas comprá-los às suas famílias. A maioria das meninas levadas à São Paulo para trabalhar na prostituição, algumas das quais são apenas 11 anos, mora na Favela de Paz, um bairro onde centenas de famílias sem eletricidade ou água corrente.

À noite, as meninas passear fora da favela, na Avenida Miguel Inácio Curi ou outras estradas, à procura de clientes. Depois que as crianças são direcionadas a eles para motéis ou quartos perto do estádio gigante.

Segundo o jornalista e garante uma ativista local contra a prostituição infantil, Matt Roper, que realizou vários estudos sobre a situação, este negócio ilegal ocorre aos olhos da polícia, guardas de segurança e os moradores da capital financeira do Brasil.

Em sua primeira entrevista ao jornal britânico "Sunday Mirror", o jornalista disse que tem informações que os clãs da máfia da droga e algumas meninas do Leste Europeu começar a trabalhar como escravas sexuais não só de aldeias brasileiras, mas também África, especialmente Congo e na Somália.

Para executar uma das suas pesquisas independente, Roper viajou para São Paulo para conhecer pessoalmente as prostitutas coração econômico das meninas do país.

Polyana, 14 anos
Polyana de 14 anos e tem apenas três meses no cargo. No entanto, os clientes não estão faltando. A menina vendeu seu corpo para os trabalhadores Arena Corinthians por menos de 4,7 dólares durante o almoço.

Na cama de Polyana, cobertos de bichos de pelúcia, está localizado em uma pequena casa escondida em um labirinto de vielas com esgoto a céu aberto, onde os trabalhadores vão para comprar as meninas.

Segundo o relato Roper, o adolescente saiu na mesma noite sua mãe morreu. "Eu não sabia como ele iria encontrar dinheiro para comer ou pagar o aluguel. Passou muito tempo Mas bem. Havia muitos homens que procuram sexo de construção", a menina confessou o jornalista.

Por enquanto Polyana não planeja deixar a prostituição. Duas semanas atrás, ela descobriu que estava grávida. No entanto, todos os dias, na hora do almoço, ela marcou um encontro com clientes em um dos hotéis perto da favela.

"Quando a Copa do Mundo começa, haverá muitas mais meninas da minha idade e mais jovens. Eu sou uma das pessoas", expressou preocupação Polyana.

Thais, 16 anos

Orfã de 16 anos e viciada em crack (uma droga derivada da cocaína populares nas favelas brasileiras) foi trazido para a Favela da paz com outro jovem prostituta e opera a partir de uma garagem onde tem relações sexuais com até 15 homens para dia.

"A maioria dos meus clientes estão na construção", diz a menina. "Eles semprem pagam, mas eu nem sempre trata-os bem", confessou.

"Mas o que eu posso fazer? Meus pais estão mortos, eu preciso de dinheiro. Se não fosse para os homens que trabalham no estádio, eu não sei o que eu faria", diz Thais.

"Amanhã uma reservou um dia inteiro no hotel comigo, vai ser um bom dia de trabalho para mim", acrescentou.

Segundo Roper, a jovem prostituta também espera ter "um monte de trabalho com fãs de futebol quando iniciar o Mundial" para planos de cobrar US$ 23, quatro vezes mais do que o preço atual.

Como parte de sua atividade social para combater a prostituição infantil, Matt Roper também supervisiona Meninadanca e Casa Rosada, duas instituições de caridade que tentam obter as meninas de 'Highway to Hell' as prostitutas no Brasil.

"Eles querem ser alguém na vida, mas o que estamos vivenciando agora é um pesadelo", diz Roper.

O ativista também destacou que as autoridades brasileiras não se apresse para tomar medidas contra a situação penal e ainda não realizou qualquer operação policial adequada.

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