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sábado, 7 de setembro de 2013

Marxismo21 lança dossiê dos 40 anos do golpe militar no Chile

Marxismo21 publicou, no dia 6 de Setembro de 2013, em sua página um conjunto de matérias alusivas ao golpe de Estado que, 40 anos atrás no Chile, derrubou o governo democrático e popular de Salvador Allende. Artigos, entrevistas,  depoimentos, dissertações/teses, vídeos e filmes aqui divulgados buscam contribuir para o conhecimento do contexto político e social que precedeu aquele dramático e trágico evento para os socialistas do todo o mundo e, em particular, para o povo chileno que – sob a ditadura militar (1973-1990) comandada pelo general Augusto Pinochet – foi vítima de brutais violências (prisões. desparecimentos, torturas e mortes).

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Chile: 40 anos do golpe militar


Mário Maestri/ c. consultivo marxismo21

Há 40 anos, em 11 de setembro de 1973, alguns milhares de soldados iniciavam o golpe que poria fim ao governo constitucional e à chamada via chilena ao socialismo.

No palácio presidencial de La Moneda, no centro de Santiago, Salvador Allende morria lutando, cercado por alguns poucos fiéis, após conclamar, pateticamente, a população a não resistir. Diante da escassa resistência popular, as tropas do Exército, da Marinha, da Aeronáutica e do Corpo de Carabineiros aderiram ao golpismo, maciçamente.

Apesar de alguns importantes estudos, não temos ainda uma história geral do golpe chileno. Não possuíamos informação precisas da resistência popular armada que ocorreu, a partir do dia 11, por longas semanas, nos bairros populares e industriais de Santiago e no resto do país, em forma atomizada e desorganizada. Não conhecemos em detalhes as deliberações e confrontos no interior das unidades militares, entre oficiais e sub-oficiais golpistas e não golpistas.

Mesmo avançando significativamente nosso conhecimento, não existe uma apresentação geral da terrível repressão que se abateu sobre a população. Nas periferias de Santiago, alucinados pela ingestão de anfetaminas, jovens conscritos comportaram-se como tropas de ocupação, com direito ao estupro e ao saque. A legalização da barbárie foi a estratégia da oficialidade para vergar, pelo medo, o movimento popular e transformar sub-oficias e soldados honestos em verdugos do novo regime.

Quarenta anos após 1973, sobretudo dificuldades políticas impedem uma real análise da experiência chilena. Por razões diversas, da esquerda reformista à revolucionária, nenhum grupo político-ideológico envolvido nos fatos encontra-se em condição de apoiar fortemente esforço para lançar luz sobre eles – e sair indene do balanço. Quanto à direita conservadora e fascista, tudo faz para manter e expandir o desconhecimento sobre os fatos.

Para ler o artigo completo, mais o dossiê 40 anos do Golpe Militar no Chile, clique Marxismo21

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