O governo do PT nos últimos
dois anos produziu um crescimento pouco maior de 2% revelando o total fracasso
da sua política econômica
27 de novembro de 2012
O crescimento brasileiro entre
os anos de 2011 e 2012 deve chegar a 2,1%, na média, segundo dados divulgados
pelo Boletim Focus do Banco Central. O crescimento previsto para 2012 é de
cerca de 1,5%.
Este é o pior resultado desde o
governo Collor, ou seja, cerca de 20 anos. Nos dois primeiros anos do governo
Collor a média de crescimento foi de quase zero, 0,25%.
No governo FHC a média não foi
muito diferente, 3,2% no primeiro mandato e 2,3% no segundo e, no governo Lula,
3,4% e 5,6% respectivamente. Estes não são resultados muito melhores que os
obtidos por Dilma, mas mostram que ao contrário do que o governo diz
exaustivamente, o Brasil não está a caminho do primeiro mundo, com crescimento
constante do País, mas está indo em direção a um colapso de grandes proporções.
Segundo especialistas, o
governo só está aplicando a política do consumo, mas sem investimento na
produção. "Esses resultados ruins não serão salvos com políticas pontuais,
como a desoneração do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos
automóveis, que ajudou muito o resultado do terceiro trimestre, que esperamos
ser de 0,9% na margem (comparação com o anterior) (...) mesmo com um quarto
trimestre ainda melhor (1,1%), o resultado será de 1,3% no ano" (O Estado
de S. Paulo, 26/11/2012).
Uma das soluções apresentadas
seria aumentar ainda mais o ataque à classe trabalhadora com a desindexação do
salário mínimo.
Segundo o ex-presidente do
Banco Central, Carlos Thadeu de Freitas, o custo unitário do trabalho “está
muito alto” e “esse custo é pressionado para cima pela política do salário
mínimo, que todo ano tem um aumento real de valor (...) precisamos de uma
mini-agenda de crescimento que comece por desindexar o salário
mínimo"(idem).
Esta política faria com que os
salários fossem aumentados sem nenhum tipo de padrão, ou seja, haveria uma
desvalorização ainda maior da renda dos trabalhadores, pois os aumentos seriam
dados ao gosto dos patrões.
As expectativas dos economistas
é um crescimento até mesmo menor que os 1,5% do governo para 2012. Este traço
de crescimento da economia brasileira, praticamente nulo, demonstra como o País
está mergulhado na crise econômica e que uma recuperação e um crescimento real
não vão acontecer, pois o governo não está interessado nos investimentos na indústria
interna, para aumentar a produção e desenvolver o País, mas na política de
migalhas que é da exportação de matérias primas.
Fonte: PCO
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