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Se a saída é a GREVE GERAL, vamos a ela. A geração que nos
antecedeu nos ensinou que: "a GREVE GERAL derruba uma general"!
O jornal alude a uma suposta economia fraca como se isso fosse
motivo para não ceder os reajustes exigidos pelos trabalhadores. No entanto,
políticos carreiristas e seus assessores não melhores obtêm aumento de 30%. A
economia é distinta nos dois casos?
Na Bahia, o presidente da ALBA (Assembleia Legislativa da Bahia)
afirma que terá que cumprir a lei do aumento dos 30% para os gabinetes dos
cúmplices politiqueiros, mas esquece-se da Lei do Piso. O escancaramento da leviandade
e o desrespeito aos trabalhadores sob os governos fascistas do PT na Bahia e no
Brasil chegam às raias do inaceitável.
Diz a matéria da Folha:
Mesmo
com risco de greve geral, economia fraca deve impedir aumento em 2013.
DE BRASÍLIA
Mesmo sob o risco de enfrentar
uma greve geral do funcionalismo, o governo não trabalha com a possibilidade de
garantir reajuste aos servidores públicos em 2013.
A fatura com o aumento dos três
Poderes pode chegar a R$ 92 bilhões por ano, de acordo com o Ministério do
Planejamento.
Segundo a Folha apurou, a
justificativa é a fraca recuperação da economia diante de um cenário de crise
financeira internacional. A equipe econômica já abandonou a meta de crescimento
acima de 4% para este ano e nos bastidores já fala em 2%.
Para assessores presidenciais,
a recuperação de julho será decisiva para definir os rumos da política
econômica e, inclusive, se haverá alguma brecha para conceder a elevação dos
vencimentos. No segundo semestre, o governo deve lançar novas medidas de
incentivo à produção, com desonerações.
Segundo a Confederação dos
Trabalhadores no Serviço Público Federal, só no Executivo são 350 mil
servidores em greve, de 26 categorias em 24 Estados e no DF.
A entidade questiona as contas
do governo e diz que os reajustes pedidos teriam o impacto anual total de R$ 35
bilhões nas contas da União.
O Planejamento informou ontem
que não há um mapa com a dimensão do movimento grevista, mas o Planalto
reconhece que "há uma unificação progressiva" do movimento de greve.
Há uma preocupação com
paralisações de Polícia Federal, Receita Federal (por conta das fronteiras) e
Anvisa (pela importação de medicamentos), além do Judiciário devido às
eleições. Nesta semana, servidores da Justiça Eleitoral de 19 Estados ameaçaram
greve na véspera do registro das candidaturas.
Na radiografia traçada pela
equipe econômica, as situações mais delicadas são dos servidores do Incra, de
militares e de ocupantes de cargos comissionados do Executivo, que não teriam
recebido nem a recomposição da inflação nos últimos anos.
Ontem, o ministro Gilberto
Carvalho (Secretaria Geral da Presidência) disse esperar maturidade dos
servidores para entender as dificuldades impostas pelo cenário econômico para
os reajustes.
Para tentar conter um efeito
dominó de paralisações, o Planejamento sugeriu aos órgãos federais que cancelem
o pagamento dos dias não trabalhados pelos grevistas.
"Orientamos pela adoção
das providências na folha de pagamento para efetuar o corte do ponto referente
aos dias parados", informa a mensagem. Desde o início das greves, essa foi
a primeira vez que a pasta elevou o tom em relação às paralisações.
"Os dirigentes devem
observar se foram cumpridas as exigências legais, (...) devendo tomar as
providências cabíveis caso seja constatado excesso nas manifestações", diz
o documento.
(KELLY MATOS, MÁRCIO FALCÃO,
FLÁVIA FOREQUE E NATUZA NERY)
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