Foto: Agência Brasil |
Por Charles Nisz
Pesquisa realizada pelo Núcleo de Direitos Humanos da
Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro chegou a uma conclusão contrária
ao pensamento do senso comum sobre os moradores de rua. Segundo o estudo, a
maioria dessas pessoas não bebe, não usa drogas e é alfabetizada.
Juliana Moreira, coordenadora do estudo, disse que a intenção
da Defensoria fluminense é mapear as condições de vida dos moradores de rua e
guiar políticas públicas, tornando-as eficazes. Segundo o levantamento, 62%
deles não usam drogas, 65% não bebem e apenas 13% das pessoas desabrigadas são
analfabetas. Justamente o contrário do que imaginamos ao pensar nas pessoas que
vivem nas ruas.
Foram entrevistadas 1200 pessoas em instituições de
acolhimento públicas e particulares na capital fluminense, Niterói e São
Gonçalo. Dos entrevistados, 60% são homens e 50% são negros ou pardos. Cerca de
13% são analfabetos e 40% deles possuem apenas o ensino fundamental incompleto.
Ou seja, é um problema de exclusão social.
A maioria dessas pessoas está em situação de rua por seis
meses ou mais e 90% não contam com benefícios sociais. Solteiros, eles apontam
o desemprego e os desentendimentos familiares como o principal motivo para
acabar nas ruas. Com base nesses dados, a Defensoria Pública estuda medidas
para auxiliar essas pessoas. (vi no Bem Paraná)
Fonte: Br.notícias
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