25 Abr 2013
A direita no Parlamento Europeu
rejeitou sem permitir que seja discutido em plenário um relatório sobre
exportação de armas que tinha como objetivo tornar coerente e uniforme o
critério que impede a venda a países que violam direitos humanos.
“A atitude dos conservadores
demonstra claramente que para eles os interesses da indústria armamentista
prevalecem sobre os direitos humanos”, comentou a eurodeputada alemã Sabine
Losing, da Esquerda Unitária (GUE/NGL), a quem se deve a iniciativa do
relatório.
A posição dos eurodeputados de
direita na Comissão de Assuntos Externos foi assumida contra um texto de
compromisso adotado pelos representantes do GUE/NGL, socialistas, verdes e
liberais. “Ao deitar fora o relatório sem que fosse discutido em plenário”,
acrescentou Sabine Losing, a direita pretende impedir “qualquer discussão
pública sobre um efetivo controlo da exportação de armas de modo a impedir que
sejam adotadas medidas mais estritas”.
Em 2008, os Estados membros da
União Europeia aprovaram um critério banindo a exportação de armas para regiões
em crise ou países que violam grosseiramente os direitos humanos. Este
critério, contudo, não é aplicado de modo coerente e uniforme uma vez que
existem países como a Alemanha que exportam armas para a Arábia Saudita e o
Qatar.
Fonte: BE Internacional/A
Verdade
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