Judith López Guevara, da República Bolivariana da Venezuela Vice-Presidente do Instituto Nacional da Mulher |
LUCÍA BERBEO*
A violência de gênero é um reflexo do modelo de sociedade capitalista, na qual homens e mulheres são explorados, como produto das relações sociais em que vivem, impondo suas normas através da violência. Assim, explicou a vice-presidenta do Instituto Nacional da Mulher, Judith López Guevara.
Durante sua intervenção, assinalou que “para que exista a igualdade e a equidade de gênero, é preciso mudar os paradigmas. Esse é o padrão que nos diferencia da luta da organização feminista de direita, de uma sociedade capitalista, dividida em classes”.
Assim como a Ministra do Poder Popular para a Mulher e a Igualdade de Gênero, Nancy Pérez Sierra, expressou que “o Governo Bolivariano busca lutar equitativamente tendo em vista os direitos da mulher e do homem, pela mudança de paradigmas e pela transformação de uma sociedade, buscando melhorias quanto à igualdade, única forma de erradicar a violência contra a mulher”.
Quando consultada sobre as conquistas do INAMUJER, Judith López apontou as políticas inclusivas de gênero implementadas através do trabalho em conjunto com diferentes organismos institucionais e a polícia, que, em alguns casos, consegue convencer a mulher a oficializar a denúncia e diminuir os índices de violência.
Além disso, a instituição modelo da Revolução Bolivariana, ligada ao MinMulher, conta com uma linha telefônica 0800 MULHERES, que funciona durante as 24 horas do dia, oferecendo atenção direta e orientação às mulheres vítimas de violência. Também conta com a Defensoria Nacional dos Direitos da Mulher, as Casas de Abrigo, destinadas às mulheres em perigo extremo por violência intra-familiar, entre outros.
“Contamos com psicólogas, sociólogas, assistentes sociais que atuam desde a chamada e vão visibilizando a situação, remetendo, posteriormente, aos órgãos receptores de denúncias para o devido processo. É uma vinculação com os poderes do Governo Bolivariano, o Ministério do Poder Popular para a Educação, o Ministério do Poder Popular para a Saúde, os corpos policiais. É uma política transversal que vem obtendo bons resultados e avanços para que a mulher se posicione, porque a violência de gênero não ataca somente a nível físico e psicológico a pessoa, mas também repercute em sua família e na sociedade. A erradicação da violência é dirigida à família, já que é um problema cultural”, enfatizou López.
Em solidariedade com o INOF
As políticas humanistas do INAMUJER, também chegaram aos presídios. Recentemente, durante o lançamento do Ministério do Poder Popular para os Serviços Penitenciários, a titular do MinMulher, Nancy Pérez Sierra, em companhia de sua equipe de trabalho, se solidarizou com as detentas do Instituto Nacional de Orientação Feminina (INOF).
Cabe destacar que o INOF tem uma série de incentivos e programas de trabalho, artísticos e acadêmicos, o que permite às internas desenvolverem atividades ocupacionais e produtivas, evoluindo paralelamente ao cumprimento de sua pena.
No marco da atividade, Judith López Guevara, vice-presidenta do Instituto Nacional da Mulher, em nome da Ministra Nancy Pérez, fez a entrega de lembranças para as privadas de liberdade, assim como brinquedos para as crianças que se encontram junto de suas mães no recinto penitenciário.
Finalmente, com estas políticas de inserção socialista, o Governo Revolucionário está demonstrando o compromisso e a responsabilidade em prol da garantia dos direitos humanos, além de superar a discriminação e conquistar a plena inclusão das mulheres na sociedade venezuelana.
*A autora é licenciada em comunicação social, analista política em Venezuela e colaboradora para este meio de comunicação.
Tradução: Maria Fernanda M. Scelza. Fonte
Nenhum comentário:
Postar um comentário