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sábado, 1 de outubro de 2011

Motivos democráticos e "humanitários" das invasões da OTAN? Onde?


Bloqueio naval impede suprimentos a Sirte

Por Morales
A "humanitária" OTAN colabora com crimes de guerra ao impedir, com o seu bloqueio naval, o suprimento de alimentos e medicamentos para a cidade sitiada de Sirte.
Como não conseguiram, até agora, derrotar a resistência patriótica líbia em Sirte, em Bani Walid e em Sabha, os imperialistas e seus fantoches locais pretendem vencê-los pela fome, pela sede e pelas doenças.
Essa é a verdadeira face das intervenções "humanitárias" do imperialismo euroestadunidense.
Do Worl Socialist Web Site
Bill Van Auken
Refugiados da cidade costeira líbia de Sirte relatam que milhares morreram como resultado do bombardeio incessante da OTAN e dos ataques dos "rebeldes" apoiados pelo Ocidente.
O cerco de Sirte, que já dura duas semanas, deixou a cidade sem alimentos suficientes, água potável, remédios e outras necessidades básicas, criando condições infernais para sua população de 100.000 habitantes.
Embora o Conselho Nacional de Transição (CNT), baseado em Benghazi, tenha repetidamente, dado declarações de que os assim chamados rebeldes avançaram em direção ao centro da cidade sob cobertura aérea da OTAN, eles foram, repetidamente, forçados a recuar sob fogo pesado das forças leais ao Coronel Muammar Gaddafi, bem como o que tem sido descrito como voluntários civis.
Frustradas, as milícias anti-Gaddafi bombardearam a cidade costeira com rodadas de artilharia, tiros de tanques e foguetes Grad, provocando terrível destruição.
Milhares de refugiados que têm tentado escapar da cidade, são forçados a passar por barreiras impostas pelas forças apoiadas pela OTAN, onde muitos são tomados como prisioneiros, acusados de serem apoiadores de Gaddafi.
O Wall Street Journal fez uma reportagem sobre um dessas barreiras, descrevendo filas de carros e caminhões, cheios de civis e carregados de colchões e outros pertences:
"À medida que os refugiados chegavam, os combatentes de Misrata verificavam os seus nomes em listas de suspeitos de apoio a Gaddafi. Alguns homens eram presos, enquanto que diziam a outros que esperassem no lado da estrada com suas famílias.
"'Vamos punir até mesmo aqueles que apoiaram Muammar somente com palavras,' disse um combatente barbudo a um homem que protestava por ter sido detido. 'Somos os cavaleiros que libertaram a Líbia.'"
Para ler a matéria por inteiro, clicar Luis Nassif

 

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