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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O "vil assassino" que outra vez mataram

por Raul Bracho
Gaddafi foi assassinado por mercenários OTAN, pagos pela França, por Obama e as multinacionais de petróleo e água, em 20 de outubro de 2011, ontem. As fotos são a prova das garras do detestável império novamente sendo impostas. Milhares de líbios precederam a Gaddafi na entrega da vida para o país, muitos deles crianças fora da escola bombardeada por aviões franceses, doentes de hospitais sacudidos por bombardeios teleguiados,na pior guerra de apropriação de riqueza que temos visto na história.
As poderosas empresas de comunicação imperial criaram a imagem da luta do ditador para destruir o homem que fez a nação da Líbia com o melhor padrão de vida, educação e saúde em África. Os ditadores fugem e pedem asilo. Gaddafi não, caiu amarrado à sua verdade, suas crenças, sua fé revolucionária e seu povo.As poderosas empresas de mídia imperial envenenaram as mentes de outros países no mundo e ilharam a Líbia. O disfarce da “guerra humanitária” cegou a consiência e impediu a solidariedade contra a barbárie em marcha. Ontem, ele assinou com seu sangue o pacto cumprido.
Honra ao Coronel Verde, o pai da Líbia socialista.
As poderosas empresas da mídia imperial Têm cumprido seu papel de manipuladora da opinião pública mundial, e as pessoas do mundo foram manipuladas por elas. O líder morre e morre abandonado por aqueles que lutam. Centenas de toneladas de bombas caíram sobre o povo líbio e nós permanecemos em silêncio.

Hoje a Líbia está à venda e os poderosos a repartem como o grande despojo. Amanhã vão tentar fazê-lo novamente com qualquer um dos países que seguir o caminho da libertação. A mentira é a arma mais poderosa neste repugnante e agonizante império.

Devemos repensar a forma e conceber que é a revolução dos povos. Devemos defender a liberdade dos povos à sua história e não voltar a assinar, nos claustros imperiais acordos ou decretos dos ricos.
A Líbia não está morta, Gaddafi continua na história montado nas nuvens onde habitam os que já não estão e seguem vivos. O império crê, tolamente, na regra que matar o líder é vencer a guerra e que ele está fazendo é promulgá-la, decretá-la.Quando as bombas caem no quintal de sua casa, será tarde demais para corrigir erros. Sejamos claros na batalha final: a autonomia das pessoas para exercer a sua história deve ser reconhecida, desmascarando o disfarce das mentiras midiáticas.
Ao povo líbio são devidos nosso apoio, ainda estamos a tempo. Malditos todos os invasores imperiais e todos os seus lacaios na Europa, malditos todos eles e todos os que foram cúmplices.

A guerra segue, o povo luta, vencerá!!!

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