Duas importantes reflexões ainda não foram evidenciadas na atual greve da polícia na Bahia:
1) Ela denuncia, em escala nacional, o impasse em que está metida a burguesia. Policial não participa do processo produtivo, mas pode parar todas as demais categorias centradas no principal lócus de reprodução do capital hoje (as cidades);
2) Na atual configuração concentradora de riquezas, sem o poder das armas a propriedade privada sofre sérios riscos. No entanto, querem proteção para o botim espoliado da classe trabalhadora (garantido somente pelas armas), mas querem também o serviço oferecido de forma a não ceder parte de seus ganhos com os elementos que lhe garantem o usufruto da extração da mais-valia.
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