A repressão aos movimentos populares em todo o mundo anda a rédeas soltas, marcada pela reação dos dominadores, que não abrem mão do processo espoliativo que exige a acumulação capitalista e atua sob o princípio do extermínio seletivo. O caso aqui denunciado mostra que tais ações não se restringem à nacionalidade. Nesse sentido, os assassinatos seletivos que se processam no Brasil e que tem crescido assustadoramente nos últimos anos, sob a cumplicidade do Estado, necessita de uma resposta popular à altura.
A Frente Nacional de Resistencia Popular denuncia o assassinato de importante liderança: Mahadeo Roopchands Sadloo Sadloo, conhecido por Emo. Esse lutador fez-se conhecer por sua entrega total à causa revolucionaria do povo hondurenho. Desde o primeiro dia do Golpe de Estado que se abateu contra o povo hondurenho, esteve presente em cada manifestação, atividadr organizativa, evento cultural ou asambleia realizada pela Resistencia Hondureña. Ninguém foi mais constante.
Quando o ex-presidnete de Honduras, Manuel Zelaya Rosales, que sofreu o Golpe refugiuo-se na embaixada brasileira daquele país, Emo foi uma presença constante, sofrendo pressões, violência e repressão permanente por parte da policia, do exército e dos paramilitares a serviço dos golpistas.
A FNRPdenuncia esta ação de extermínio seletivo como um ato terrorista e um crime político cujo intuito é desmobilizar e desmoralizar a Frente Nacional de Resistencia Popular. Ao mesmo tempo, responsabiliza a oligarquia e as forças repressivas do Estado como os autores materiais e intelectuais do crime. Afirmam: "Calculan mal los que piensan que con violencia podrán detener el camino a la transformación social que recorre el pueblo hondureño. El ejemplo dejado por los compañeros caídos es el mayor aliciente para continuar la lucha hasta derrotar esta oligarquía criminal y corrupta".
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