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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Indústria desaba e segura PIB, que desacelera e cresce 0,8% no 2º tri

Setor fica estagnado no segundo trimestre e contribui para desaceleração geral da economia, que cresce menos do que no primeiro. CNI reclama dos importados e do dólar. Guido Mantega diz que resultado já era esperado pois governo segurou economia contra inflação. Para BC, atual ritmo do PIB ajuda a conter preços.


BRASÍLIA – Depois de começar o ano a todo o vapor, a indústria ficou praticamente estagnada no segundo trimestre e foi decisiva para a desaceleração geral da economia. De abril a junho, o setor industrial avançou apenas 0,2% frente ao trimestre anterior e o produto interno bruto (PIB) do país, 0,8%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (/02/09) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).De janeiro a março, quando o PIB crescera 1,3%, a indústria havia se expandido a uma taxa duas vezes maior do que o setor de serviços (2,2% e 1,1%, respectivamente). No período seguinte, a situação se inverteu. Os serviços também desaceleraram um pouco, mas avançaram 0,8% e foram o combustível principal do PIB, segundo o IBGE.

A agropecuária, que crescera 3,1% no primeiro trimestre, encolheu 0,1% no segundo, o que é normal por razões sazonais.
O setor de serviços é o que tem o maior peso no PIB. No ano passado, respondeu por 57%. A indústria veio em seguida, com 23%. A agropecuária representou 5% - os outros 15% do valor adicionado eram impostos incluídos nos preços, de acordo com o IBGE.
O arrefecimento da indústria e do PIB coincidem com um período em que o Banco Central (BC) levou adiante um ciclo de aumento de juros exatamente com o objetivo de esfriar a economia. Motivo: conter a inflação.
Além disso, mais para o fim do semestre, a situação da economia global também começou a dar sinais mais negativos.
pARA LER A MATÉRIA POR COMPLETO: CARTAMAIOR.

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