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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Libia: a agressão imperialista e a esquerda contaminada

A análise atual da realidade libia não deve passar pela falsa dualidade do debate "Kadafi: sim ou não", ou "Nem OTAN, nem Kadafi", mas pela condenação do Imperialismo e a defesa do direito dos povos a autogovernar-se.
por AFG. Historiador, especialista en Oriente Medio y Magrib
 
 
O braço armado do Imperialismo atual é representado por este símbolo: a OTAN.

Aparentemente, a atual situação de extrema confusão emanada das notícias veiculadas pelos meios de comunicação a serviço do imperialismo ocidental (União Européia e EUA) e seu braço armado, a OTAN (Organização do Tratado Atlêntico Norte), leva-nos a concluir que, enfim,  o imperialismo está perto de alcançar a vitória militar, pelo menos em sua guerra de rapida contra a Líbia.
No dia 23/08/11, as tropas mercenarias a serviço da OTAN, os clãs tribais de Benghazi ligados ao rei Idris I, os guerrilheiros da Al Qaeda e os liberais dissidentes do legítimo Estado libio, em conluio com o bombardeio indiscriminado da OTAN sobre a população civil, hospitais, escolas, terras cultivadas, hotéis, água e tanques de combustível, bem como armas pesadas, transporte, alimentação, comandos de campo e de inteligência militar proporcionado pela Santa Aliança (EUA, França Grã-Bretanha, Espanha, Itália, entre outros), ao que parece, estão varrendo o Trípoli capital. Alguns relatos falam de mais de 5.000 mortos e muitos feridos pelo bombardeio do Império e os ultrajes causados pela "mujahideen da liberdade" a serviço da OTAN.
Antecedentes históricos de una guerra imperialista por colônias e seus recursos. Esta guerra imperial, assimétrica, recorda muito outras intervenções militares após a Segunda Guerra Mundial no Magreb e outras partes do mundo chamado “Terceiro Mundo”. Nos restringiremos à região para contextualizar. Como nos anos 50 e 60, os atores não diferem daqueles franceses e ingleses que tentaram impedir a efetiva independência dos países do Magrebe e Oriente Médio. Em alguns casos, os paralelos com a descolonização da Argélia e Tunísia são evidentes.
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