Tripoli cai afogada em sangue
Ao fim de seis meses de insurreição, cinco dos quais apoiados por persistentes bombardeamentos da NATO, os contra-revolucionários tomaram a capital da Líbia. No assalto a Tripoli, a Aliança Atlântica e os mercenários e fundamentalistas islâmicos afectos ao Conselho Nacional de Transição (CNT) mataram tantas pessoas como as vítimas civis estimadas pelo governo líbio durante todo o conflito.
A batalha final por Tripoli iniciou-se sábado à noite quando colunas do CNT, na sua maioria vindas da região Oeste, começaram a atacar os arredores da metrópole. Nos dias precedentes, os rebeldes já tinham tomado cidades entre a fronteira Norte com a Tunísia e a capital, facto que, aliado às posições mantidas pelos rebeldes a Este fruto do constante apoio aéreo e naval da NATO, deixava ao governo líbio o controle de pouco mais que a faixa litoral entre a principal cidade do país e o porto petrolífero de Ras Lanuf, e, ainda assim, com Misrata em mãos pró-colonialistas interrompendo a ligação costeira entre as martirizadas Zliten e Sirte.
Não deixa de surpreender que o regime líbio tenha resistido tanto tempo. Não raras vezes, empurrou as hordas contra-revolucionárias para o desespero da derrota. No último momento, foram sempre os imperialistas a evitar a aniquilação dos bandos do CNT. Na conquista de Tripoli não foi diferente.
Para ler a matéria completa, clicara em AVANTE.
Nenhum comentário:
Postar um comentário