José Rubens Mascarenhas Almeida (Dep. História/Uesb)
joserubensmascarenhas@hotmail.com
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A despeito das afirmações de enfraquecimento dos Estados Nacionais frente à transnacionalização de capital, o que se vê é exatamente o contrário: as vinculações das políticas nacional e internacional estão estreitamente sólidas com relação a epicentros geoeconômicos e políticos a partir da posição de determinados países hegemônicos no sistema financeiro internacional. Tal fato é comprovado pelas últimas campanhas militares
levadas a cabo pelas políticas estadunidenses para o mundo: as Guerras do Golfo (1980/1991), invasão do Afeganistão (2001) e, mais recentemente, a guerra contra o Iraque (2003). Outro elemento ratificador dessa hipótese é a concentração de capitais nos principais centros geopolíticos atuais, configurando características típicas do fenômeno imperialista moderno.
O imperialismo implica a expansão do capital enquanto relação social, abordando o seu desenvolvimento a partir da sua exportação, com o fito de investimento tipicamente capitalista e fundado no princípio do processo produtivo. Assim, falar do fenômeno imperialista implica referir-se à trajetória do capitalismo e à centralidade da relação capital-trabalho.
O atual processo de transnacionalização engendra relações tipicamente capitalistas e as transplanta para a periferia do capitalismo na forma de relações típicas às formações dependentes. Esta conformação, vista conjunturalmente como transitória por parte da esquerda na América Latina, tornou-se permanente, apesar das mudanças de formação hegemônica – substituição do epicentro europeu para o americano - e da mudança mais substantiva nesse processo que foi a da substituição da hegemonia do capital produtivo
pelo financeiro. Por outro lado, a financeirização da economia mundial denota uma crise nos processos de circulação ampliada do capital via realização da mercadoria num cenário de crise dos processos tradicionais de exploração da força de trabalho e de expropriação da mais-valia. A reestruturação produtiva em curso desde os anos 1970 mostra isso.
levadas a cabo pelas políticas estadunidenses para o mundo: as Guerras do Golfo (1980/1991), invasão do Afeganistão (2001) e, mais recentemente, a guerra contra o Iraque (2003). Outro elemento ratificador dessa hipótese é a concentração de capitais nos principais centros geopolíticos atuais, configurando características típicas do fenômeno imperialista moderno.
O imperialismo implica a expansão do capital enquanto relação social, abordando o seu desenvolvimento a partir da sua exportação, com o fito de investimento tipicamente capitalista e fundado no princípio do processo produtivo. Assim, falar do fenômeno imperialista implica referir-se à trajetória do capitalismo e à centralidade da relação capital-trabalho.
O atual processo de transnacionalização engendra relações tipicamente capitalistas e as transplanta para a periferia do capitalismo na forma de relações típicas às formações dependentes. Esta conformação, vista conjunturalmente como transitória por parte da esquerda na América Latina, tornou-se permanente, apesar das mudanças de formação hegemônica – substituição do epicentro europeu para o americano - e da mudança mais substantiva nesse processo que foi a da substituição da hegemonia do capital produtivo
pelo financeiro. Por outro lado, a financeirização da economia mundial denota uma crise nos processos de circulação ampliada do capital via realização da mercadoria num cenário de crise dos processos tradicionais de exploração da força de trabalho e de expropriação da mais-valia. A reestruturação produtiva em curso desde os anos 1970 mostra isso.
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