A mídia debate o superficial — Strauss Kahn, suas travessuras e sucessores — e evita qualquer debate sério sobre as finanças internacionais, suas distorções e as alternativas a elas
Por Yilmaz Akyuz, na Envolverde/IPS
Grande parte da discussão pública sobre o Fundo Monetário Internacional (FMI) esteve centrada sobre o candidato a sucessor de Dominique Straus-Kahn e no defeituoso sistema de eleições de suas autoridades.
Entretanto, uma questão ainda mais significativa é a necessária reforma do mandato, da agenda e das políticas do FMI.
O Fundo define seu propósito principal como sendo a prestação do “bem público global da estabilidade financeira”.
Os antecedentes do FMI na prevenção da instabilidade e das crises financeiras deixam muito a desejar. Nas recentes décadas, viram-se repetidas flutuações nas relações de câmbio das principais moedas, persistentes e crescentes desequilíbrios comerciais e recorrentes crises nos balanços de pagamento, dívida e finanças em muitos países.
O FMI é incapaz de enfrentar as desacertadas políticas de países com forte influência nas finanças globais ou a instabilidade causada pelos mercados financeiros e fluxos de capitais desencadeados pela estendida liberalização à qual constantemente emprestou sua adesão.
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