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domingo, 31 de julho de 2011

O veneno esta na mesa

Os links abaixo dão acesso ao filme "O veneno esta na mesa", do cineasta Silvio Tendler. O Documentário denuncia a problemática causada pelos agrotóxicos e faz parte de um conjunto de materiais elaborados pela Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida.
Clique: 
 Acesse, copie, multiplique, distribua nas escolas, pois a produção é livre.Divulguem.

sábado, 30 de julho de 2011

Mulheres pagam caro pela crise econômica

A crise econômica na Europa vem afetando a classe trabalhadora como um todo, mas um dos setores mais prejudicados, como sempre, tem sido as mulheres.

O peso da crise vem recaindo sobre seus ombros, já que elas conformam a parte mais vulnerável da classe trabalhadora. Na Inglaterra, além dos cortes nos serviços púbicos, as mulheres estão sendo obrigadas a voltar correndo para o mercado de trabalho. O número de mulheres que têm recorrido à Agência de Empregos cresce a cada dia e os últimos gráficos publicados pelo Office for National Statistics (agência oficial de estatística) mostram que o número de mulheres à procura de emprego cresceu pelo décimo segundo mês consecutivo. (The Guardian, 13/7/2011)
Um analista desatento poderá arriscar a dizer que isso é um bom sinal, já que as mulheres sempre são maioria entre os desempregados. Nada mais longe da verdade. Nesse movimento de “volta” ao mercado de trabalho, as mulheres só estão encontrando pela frente problemas e mais problemas. Na Inglaterra, dois terços da força de trabalho nos setores públicos, sobretudo saúde e educação, é feminina; e esses são justamente os setores da economia inglesa mais afetados pela política de austeridade lançada pelo governo este ano. Por isso, não é nenhuma surpresa que as mulheres que já estão empregadas nesses setores estejam sendo duramente atingidas pelos ataques do governo nos salários e empregos.

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quarta-feira, 27 de julho de 2011

CARTA DE CRISTOVÃO COLOMBO ANUNCIANDO A DESCOBERTA DO NOVO MUNDO

14 de fevereiro de 1493 
A Luis de Santágel

Eu vos escrevo, Senhor, sabendo do grande prazer que tereis ao tomar conhecimento de que Nosso Senhor deu um resultado triunfal à minha viagem. Sabei, portanto, que, em trinta e três dias cheguei às Índias com a armada que me deram meus ilustres senhores, o rei e a rainha. Achei aí numerosas ilhas das quais tomei possessão em nome de Suas Altezas por proclamação fazendo desfraldar o estandarte real e não encontrei nenhuma oposição. A primeira ilha que descobri, eu a chamei de San Salvador em honra a Divina Majestade que me deu tudo isso por milagre; os indígenas a chamam Guanahani. À segunda, dei o nome de Santa‑Maria‑de‑la‑Concepción; à terceira, Fernandina; à quarta, Isabela; à quinta, Juana (Cuba). (...) Desde o cabo que termina avista‑se a oeste uma ilha distante de dezoito léguas. Dei‑lhe o nome de Espanhola (Haiti:); lá fui ter e segui a costa norte, indo rumo ao leste durante 178 grandes léguas em linha reta para o Oriente. Tanto a Juana quanta essa ilha e todas outras ilhas são bastante férteis. A Juana o é particularmente; suas costas são recortadas por uma certa quantidade de portos, muito superiores aos que conheço na cristandade. Existe uma multidão de rios de águas potáveis e abundantes; as terras aí são muito altas, com muitas montanhas altíssimas, mais altas que as da Ilha Tenerife. Essas ilhas são mui belas, de contornos variados, bastante penetráveis, recobertas de mil tipos de arvores majestosas que parecem tocar o céu. Creio mesmo que jamais perdem as folhas, pois eu as vi tão verdes e bonitas quanto estão as árvores no mês de maio na Espanha. Algumas são cobertas de flores, outras carregam frutos cada uma segundo sua espécie. O rouxinol e outras pássaros cantavam de mil maneiras quando percorri essas regiões em novembro. Há palmeiras de sete ou oito espécies, todas de grande beleza. (...) Essas terras contém minas de metal e são habitadas por inúmeras gentes (...). As gentes (da Ilha Espanhola) e de todas as ilhas que vi vivem todas nuas, tanto os homens quanto as mulheres, tal como suas mães os puseram no mundo. Não têm ferro nem aço, armas não conhecem. São bem feitos e de boa estatura, mas extraordinariamente medrosos.
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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Que paz para a Colômbia?

Diferencias a la hora de definir una ruta hacia la paz
La Sudamérica del postconflicto y extrapolaciones inexactas a Colombia:Es efectivo lo que plantea el profesor Medina de que todos los países mencionados pasaron por experiencias insurgentes que encontraron término. De ahí, se desprende el argumento de que si la insurgencia colombiana depusiera las armas, tal vez cabría la posibilidad de que, a mediano o aún corto plazo, la izquierda pudiese convertirse en una alternativa de gobierno en Colombia. Tal apreciación, en nuestra opinión, ignora las condiciones reales de la lucha en Colombia. Primero, porque aún cuando todos estos países han tenido experiencias guerrilleras, éstas han sido cualitativamente diferentes al caso colombiano: han sido experiencias foquistas, y no han surgido como la insurgencia colombiana de autodefensas campesinas. Los conflictos armados en esos países fueron relativamente marginales, no afectaron de la misma manera la estructura social del país ni los conflictos tuvieron raíces tan profundas como en Colombia. Las consecuencias de esto son casi obvias, porque un verdadero proceso de paz en Colombia requiere de cambios sociales de tipo estructural, mucho más profundos que en los otros países. 
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sábado, 23 de julho de 2011

IBGE divulga resultados de estudo sobre cor ou raça

O estudo “Pesquisa das Características Étnico-Raciais da População: um Estudo das Categorias de Classificação de Cor ou Raça” (PCERP) coletou informações em 2008, em uma amostra de cerca de 15 mil domicílios, no Amazonas, Paraíba, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Distrito Federal. Entre os resultados, destaca-se o reconhecimento, por 63,7% dos entrevistados, de que a cor ou raça influencia na vida.
Entre as situações nas quais a cor ou raça tem maior influência, o trabalho aparece em primeiro lugar, seguido pela relação com a polícia/justiça, o convívio social e a escola.
Dos entrevistados, 96% afirmam saber a própria cor ou raça. As cinco categorias de classificação do IBGE (branca, preta, parda, amarela e indígena), além dos termos “morena” e “negra”, foram utilizadas.
Entre as dimensões da própria identificação de cor ou raça, em primeiro lugar vem a “cor da pele”, com 74% de citações, seguida por “origem familiar” (62%), e “traços físicos” (54%). A íntegra do estudo está disponível em http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/caracteristicas_raciais/default_raciais.shtm. Na tabela abaixo, alguns dados iniciais:
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sexta-feira, 22 de julho de 2011

A Guerra de Israel contra as crianças: 1200 presas num só ano

Jonathan Cook
"Causam particular preocupação os testemunhos de crianças com idades inferiores a 12 anos, a idade mínima legal para responsabilização criminal, que foram sujeitas a inquérito e que não foram poupadas a formas violentas e agressivas de interrogatório”. [...]
"No ano passado [2009] o Comitê das Nações Unidas Contra a Tortura exprimiu 'profunda preocupação' face à forma como Israel trata os menores palestinos, denunciando que Israel viola a Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança, da qual é subscritor. No decurso dos últimos 12 meses, a Defesa Internacional das Crianças tem fornecido à ONU dados acerca de mais de 100 crianças que afirmam terem sido violentadas física e psicologicamente sob custódia militar.
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Globalização: a nova face do velho imperialismo

José Rubens Mascarenhas Almeida (Dep. História/Uesb)
joserubensmascarenhas@hotmail.com
A despeito das afirmações de enfraquecimento dos Estados Nacionais frente à transnacionalização de capital, o que se vê é exatamente o contrário: as vinculações das políticas nacional e internacional estão estreitamente sólidas com relação a epicentros geoeconômicos e políticos a partir da posição de determinados países hegemônicos no sistema financeiro internacional. Tal fato é comprovado pelas últimas campanhas militares
levadas a cabo pelas políticas estadunidenses para o mundo: as Guerras do Golfo (1980/1991), invasão do Afeganistão (2001) e, mais recentemente, a guerra contra o Iraque (2003). Outro elemento ratificador dessa hipótese é a concentração de capitais nos principais centros geopolíticos atuais, configurando características típicas do fenômeno imperialista moderno.
O imperialismo implica a expansão do capital enquanto relação social, abordando o seu desenvolvimento a partir da sua exportação, com o fito de investimento tipicamente capitalista e fundado no princípio do processo produtivo. Assim, falar do fenômeno imperialista implica referir-se à trajetória do capitalismo e à centralidade da relação capital-trabalho.
O atual processo de transnacionalização engendra relações tipicamente capitalistas e as transplanta para a periferia do capitalismo na forma de relações típicas às formações dependentes. Esta conformação, vista conjunturalmente como transitória por parte da esquerda na América Latina, tornou-se permanente, apesar das mudanças de formação hegemônica – substituição do epicentro europeu para o americano - e da mudança mais substantiva nesse processo que foi a da substituição da hegemonia do capital produtivo
pelo financeiro. Por outro lado, a financeirização da economia mundial denota uma crise nos processos de circulação ampliada do capital via realização da mercadoria num cenário de crise dos processos tradicionais de exploração da força de trabalho e de expropriação da mais-valia. A reestruturação produtiva em curso desde os anos 1970 mostra isso.
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Brasil precisa deixar o Haiti

Brasil não é um império, como os EUA; permanência no país prejudica
potencial brasileiro de exercer sua liderança moral no mundo
MARK WEISBROT*

Telegramas diplomáticos dos EUA divulgados pelo WikiLeaks deixam claro que as tropas estrangeiras que ocupam o Haiti há mais de sete anos não têm razão legítima para estar no país e que esta é uma ocupação americana, tanto quanto o são as do Iraque e Afeganistão.
Também mostram que faz parte de uma estratégia adotada pelos EUA há décadas para negar aos haitianos o direito à democracia e autodeterminação e que os governos latino-americanos que fornecem tropas – entre eles, o brasileiro – estão ficando cansados de participar.
Um documento americano vazado mostra como os EUA tentaram forçar o Haiti a rejeitar US$ 100 milhões anuais em ajuda (equivalentes a R$ 50 bi na economia brasileira) porque vinha da Venezuela.
Como o presidente haitiano, René Préval, se recusou a fazê-lo, o governo americano se voltou contra ele. Consequentemente, Washington reverteu os resultados do primeiro turno da eleição presidencial de novembro de 2010, para eliminar do segundo turno o candidato apoiado por Préval.
Isso foi feito por meio da manipulação da Organização dos Estados Americanos (OEA) e de ameaças abertas de cortar o auxílio pós-terremoto concedido ao país desesperadoramente pobre, se ele não aceitasse a mudança. Tudo isso é amplamente documentado. As tropas da ONU foram levadas ao Haiti para ocupar o país depois de os EUA terem organizado a deposição do presidente haitiano democraticamente eleito Jean-Bertrand Aristide, em 2004.
Cerca de 4.000 haitianos foram perseguidos e mortos no período que se seguiu ao golpe, sendo autoridades do governo constitucional detidas enquanto as tropas da ONU "mantinham a ordem".
Outro documento vazado mostra como Edmund Mulet, o então chefe da missão da ONU (a Minustah), receou que Aristide pudesse reconquistar sua influência e recomendou que fossem registradas denúncias criminais contra ele.
Mulet vem sendo abertamente enviesado em suas interferências na política haitiana e tachou de "inimigos" os haitianos que se revoltaram com o fato de a missão ter levado o cólera ao Haiti. Hoje 380 mil haitianos foram
contaminados pela doença, que já matou 5.800.
Se a Minustah fosse uma entidade privada, estaria encarando ações judiciais pedindo reparações de muitos bilhões de dólares, além de uma possível ação criminal em razão de sua negligência hedionda ao poluir as fontes de água do Haiti com essa bactéria mortífera.
Ironicamente, o custo anual da Minustah, US$ 850 milhões, é mais de nove vezes o que a ONU levantou para combater a epidemia. O Brasil não é um império, como os EUA, e não tem razão para ser parceiro júnior de um, especialmente em empreendimento tão brutal e censurável. Isso contraria tudo o que representam Lula, Dilma e o PT.
Isso eviscera o potencial do Brasil de exercer liderança moral no mundo – algo que o país já demonstrou em muitas áreas, desde as mudanças históricas iniciadas sob a administração de Lula. Já passou da hora de o Brasil retirar suas tropas do Haiti.
*MARK WEISBROT é co-diretor do Centro de Pesquisas Econômicas e Políticas, em Washington (www.cepr.net), e presidente da Just Foreign Policy (www.justforeignpolicy.org).

Na medida certa da impunidade

Após quase dois meses dos assassinatos de José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo Silva, a polícia civil do Pará concluiu as investigações e apontou como mandante dos crimes o fazendeiro José Rodrigues Moreira e como executores, os pistoleiros Lindonjonhson Silva Rocha (irmão de José Rodrigues) e Alberto Lopes do Nascimento. Mesmo identificando os executores e um mandante do crime, nenhum deles foi preso, todos encontram-se livres em lugar não sabido, graças a decisões do juiz Murilo Lemos Simão da 4ª vara penal da comarca de Marabá. No curso das investigações, a polícia civil pediu a prisão temporária dos acusados, mesmo com parecer favorável do Ministério Público o juiz negou o pedido. De posse de novas provas sobre a participação dos acusados a polícia ingressou com um segundo pedido, dessa vez, requereu a prisão preventiva de todos, o pedido chegou novamente às mãos do juiz com parecer favorável do MP e, mais uma vez, o juiz negou o pedido. Na semana passada, no final das investigações, a polícia civil ingressou com um terceiro pedido de prisão e, até o momento da divulgação do nome dos acusados em entrevista coletiva, o juiz não tinha decidido sobre mais esse pedido.
Ao negar a decretação da prisão dos acusado por duas vezes, o juiz contribuiu para que esses fugissem da região e, mesmo que sejam decretadas suas prisões, a prisão do grupo se torna ainda mais difícil. O mesmo juiz, decretou o sigilo das investigações sem que o delegado que presidia o inquérito ou o Ministério Público tenha solicitado. Muitos outros crimes de grande repercução já ocorreram no Estado do Pará (Gabriel Pimenta, Irmã Adelaide, massacre de Eldorado, José Dutra da Costa, Irmã Dorothy) e, em nenhum deles foi decretado segredo de Justiça. As decisões do juiz Murilo Lemos constituem mais um passo em favor da impunidade que tem sido a marca da atuação do Judiciário paraense em relação aos crimes no campo no Estado.
Desde o início das investigações as testemunhas ouvidas já indicavam a possível participação de José Rodrigues como um dos mandantes do crime, ao lado de outros fazendeiros e madeireiros do município. José Rodrigues pretendia ampliar sua criação de gado para dentro da reserva extrativista. No entanto, a área que ele dizia ter comprado já estava habitada por três famílias extrativistas. Na tentativa de expulsar as famílias, José Rodrigues levou um grupo de policiais entre civis e militares até o local, expulsou os trabalhadores,
ateou fogo em uma das casas e levou um trabalhador detido até a delegacia de Nova Ipixuna. Na delegacia o trabalhador foi pressionado pelos policiais e José Rodrigues a assinar um termo de desistência do Lote. José
Cláudio e Maria além de denunciarem a ação ilegal dos policiais ao INCRA apoiaram a volta dos colonos para os lotes.
Meses antes de suas mortes José Cláudio e Maria denunciaram as ameaças que estavam sofrendo e  apontavam fazendeiros e madeireiros c omo os ameaçadores. As dezenas de depoimentos colhidos durante as investigações apontam para a participação de outras pessoas na decisão de mandar matar José Cláudio e Maria. Razão pela qual as entidades abaixo relacionadas defendem a continuidade das investigações.
As entidades esperam ainda que o inquérito presidido pela Polícia Federal, e não concluído ainda, possa avançar na identificação de outros acusados pelos crimes.
Pelo exposto exigimos: a decretação das prisões de todos os acusados e suas prisões imediatas, o fim da impunidade e a conclusão das investigações das mortes dos trabalhadores assassinados na região após a morte de José Cláudio e Maria.
Marabá, 19 de julho de 2011.
Comissão Pastoral da Terra – CPT Marabá.
FFETAGRI Regional Sudeste.
Antonio (Tony) Marques dos Santos
Conselheiro/Equipe de Formaçãos e Gestão de AMARC Brasil.www.tonymarques.ning.com / http://comunicadortonymarques.blogspot.com/

Salvador Allende

Documentário da vida do ex-presidente chileno Salvador Allende desde sua infancia en Valparaíso até sua morte, em 11 de setembro de 1973, durante o golpe de Estado levado a cabo por Pinochet. Filme-documentário elabordo a partir de documentos de arquivo, fotos e entrevistas.

Leia mais acerca clicando AQUI e para assitir ao filme, clique AQUI.

Verba para "comunistas" dispara em 4 anos



RODRIGO MATTOS



As contribuições dos patrocinadores da Olimpíada e da Copa ao PC do B foram praticamente quintuplicadas da eleição de 2006 para a realizada no ano passado.


O cálculo leva em conta recursos aos comitês financeiros únicos, sem considerar dinheiro aos candidatos.
Há quatro anos, o partido recebeu R$ 194,6 mil da Coca-Cola, por meio das subsidiárias Recofarma Indústria do Amazonas Ltda. e da Rio de Janeiro Refrescos Ltda.
Foi o único patrocinador que deu dinheiro aos comunistas naquele pleito.
Para 2010, o valor da doação da Coca-Cola foi a R$ 550 mil, um aumento de 182% em relação à eleição anterior.
Como comparação, a contribuição eleitoral da empresa a todos os partidos apresentou um crescimento de 94% nesses quatros anos.
O McDonald's não deu dinheiro a partidos em 2006, mas, no ano passado, doou R$ 40 mil ao PC do B.
O Banco Alvorada, controlado pelo Bradesco, até deu R$ 60 mil ao partido, mas na época não tinha associação com Olimpíada ou Copa.
Em 2002, o PC do B não ganhou nada dos parceiros dos Jogos do Rio e da Copa.
Ainda houve salto na arrecadação do Comitê Financeiro Único do Rio, cidade-sede da Olimpíada-2016, multiplicada por oito em 2010 e chegando a R$ 3,2 milhões.

A História das coisas (II)

A História das coisas (I)

O PC do B e seus parceiros transnacionais anti-comunistas


PC do B fatura com parceiros de 2014 e 2016
RODRIGO MATTOS

Patrocinadores da Olimpíada do Rio-2016 e da Copa de 2014 fizeram doações na eleição de 2010 para o PC do B, partido do ministro do Esporte, Orlando Silva Jr. (foto).

Sérgio Lima-29.dez.2010/Folhapress

O ministério participa da elaboração de leis que darão benefícios aos parceiros comerciais dos dois eventos. Ainda atua em negociações com a Fifa e o COI (Comitê Olímpico Internacional).
Levantamento da Folha mostra que o PC do B recebeu R$ 940 mil de patrocinadores da Olimpíada e da Copa, contra nada no pleito de 2002.
Os doadores foram a Coca-Cola, o McDonald's e o Bradesco. As duas primeiras empresas são patrocinadoras dos dois eventos, e o banco, apenas dos Jogos do Rio.
O dinheiro foi dado ao Comitê Financeiro Único do PC do B em três Estados: Amazonas, São Paulo e Rio. O que faturou mais foi o da a capital fluminense, sede da Olimpíada e da decisão da Copa.
A Coca-Cola deu a maior fatia do dinheiro. Principal subsidiária da empresa no Brasil, a Recofarma Indústria do Amazonas Ltda. doou R$ 450 mil aos comunistas.
A Rio de Janeiro Refrescos Ltda., distribuidora na capital do Rio, deu R$ 100 mil.
A empresa é a mais interessada nos eventos: está garantida no rol de patrocinadores principais da Fifa (até 2022) e do COI (até 2020).
O PC do B recebeu R$ 350 mil do Banco Alvorada, controlado pelo Bradesco.
No final do ano passado, o banco ganhou a concorrência para prestar os serviços financeiros e de seguros para a Olimpíada de 2016.
A Arcos Dourados Comercio Ltda., nome do McDonald's no Brasil, doou R$ 40 mil aos comunistas.
A rede de alimentação é patrocinadora oficial da Olimpíada desde 1976 e tem contrato até pelo menos Londres-2012. No caso da Copa do Mundo, seu contrato vem desde 1994 e está em vigor.
As doações dos três patrocinadores olímpicos representam em torno de um sétimo do total ganho pelo PC do B nos Estados de São Paulo, Rio e Amazonas (sede da Coca-Cola), os que mais arrecadaram na última campanha.
Feito em conjunto pelo Esporte e pela Casa Civil, a Lei do Ato Olímpico deu exclusividade a esses e outros parceiros do COI no uso de espaços de publicidade em áreas federais relacionadas aos Jogos-2016, como aeroportos. Foi aprovada no Congresso.
A versão em estudo da Lei Geral da Copa, da qual o Ministério do Esporte também participa da gestação, prevê também limites de áreas exclusivas para patrocinadores da Fifa. Ainda determina prisão para quem tentar fazer marketing pirata com a Copa.
Essas medidas estavam nas garantias dadas pelo governo à Fifa e ao COI em negociações das quais o ministério de Orlando Silva Jr. também participou. São imposições para receber os eventos.
Fonte:  http://prod.midiaindependente.org/pt/blue/2011/03/488968.shtml