Dois milhões de trabalhadores protestam contra corte de benefícios.
Trabalhador protesta na região central de Londres |
Do R7, com Reuters
Chris Helgren
Funcionários públicos britânicos entraram em greve nesta quarta-feira (30) na maior paralisação do Reino Unido nos últimos 30 anos. A mobilização, que deve atingir 2 milhões de pessoas, vai aumentar a pressão sobre a economia do país, que começa a se enfraquecer diante da crise que atinge outras nações europeias.
Professores, equipes médicas, guardas de fronteiras, entre outros profissionais, protestam hoje contra as reformas trabalhistas no Reino Unido.
Segundo 30 sindicatos de trabalhadores, que se uniram para a greve desta quarta, as medidas do governo farão os funcionários públicos trabalhar mais antes da aposentadoria, contribuir mais com o sistema previdenciário, mas receber uma quantidade menor de benefícios.
De acordo com a agência de notícias France Presse, a paralisação de hoje causou o fechamento de 75% das escolas britânicas. Os hospitais funcionam apenas para os serviços de emergências e há longos atrasos em portos e aeroportos.
George Osborne, ministro da Economia britânico, criticou a greve.
- Essa paralisação não vai chegar a lugar nenhum. Ela não vai mudar coisa alguma. A única consequência dessa greve é que ela torna nossa economia mais fraca e, possivelmente, deve causar o corte de alguns empregos.
Equipe de hospital protesta em Manchester (Phil Noble/Reuters) |
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