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Sandro Badaró
O governador Jaques Wagner não tem tido vida fácil para equilibrar os gastos, apesar de anúncios recentes de investimentos no estado, como a JAC Motors. Ele foi apontado como o gestor que enfrenta a situação mais difícil entre os oito principais estados brasileiros, principalmente por causa da falta de dinheiro. A Bahia ficou em oitavo e último lugar no que tange ao desempenho econômico, sendo que o ranking é liderado por Pernambuco – governado por Eduardo Campos (PSB) – e ainda tem Minas Gerais em segundo e Paraná na terceira colocação.
A pesquisa foi realizada pela Revista Voto - publicação especializada em política e economia - com base na opinião de analistas, diversas entidades, políticos e dados das Federações das Indústrias, Ibge e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O campeão Eduardo Gomes, segundo a revista, se beneficiou com a atração de investimentos como da Pirelli, Fiat e Volkswagen, além da construção do Porto de Suape.
De acordo com a publicação, o grande entrave enfrentado por Wagner é a “grave crise financeira, que o levou a cortar radicalmente os gastos” e resultou no contingenciamento de R$ 1,1 bilhão no começo do mandato atual, proibição de obras no primeiro semestre deste ano, suspensão de concursos públicos e até cortes com viagens, água, luz e telefone. Entretanto, a revista ressalta a importância da existência do Polo Petroquímico de Camaçari, da implementação de programas na área da Educação e o auxílio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), principalmente com a Ferrovia Oeste-Leste.
O embate entre a Federação das Indústrias da Bahia (Fieb) e Wagner também ganhou destaque na matéria, que relembrou as trocas de farpas entre empresários e governo, quando o chefe do executivo baiano apoiou a volta da CPMF, o que teria sido resolvido com a adesão do estado ao horário de verão.
Fonte: Política Hoje
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