03/05/2014
Livro recente sugere: mesmo torturadores, ou especuladores
financeiros, precisam amparar-se em valores considerados legítimos. Alguns
destes ainda reforçam obediência, autoridade e religião. (Imagem: Herakut)
Mentimos, trapaceamos e justificamos tão bem que passamos a acreditar honestamente que somos honestos.
Jonathan Haidt
É difícil traduzir a expressão inglesa self-righteousness.
Expressa a profunda convicção de uma pessoa de que domina os outros da altura
da sua elevada postura ética. Em geral leva a comportamentos estreitamente
moralistas e intolerantes. E frequentemente vemos atos violentos justificados
com fins altamente morais. Não há barbárie que não se proteja com argumentos de
elevada nobreza. Sentimento que permite
soltar as rédeas do ódio, aquele sentimento agradável de odiar com boas razões.
A Marcha da Família com Deus pela Liberdade representou um marco histórico da
hipocrisia na defesa de privilégios. Vêm mais marchas por aí, a hipocrisia tem
pernas longas. As invasões de países se dão em geral para proteger as
populações indefesas, as ditaduras para salvar a democracia, os ataques sexuais
são feitos da altura moral de quem usa os buraquinhos como se deve.
Jonathan Haidt, no seu livro The Righteous Mind, que
traduziremos aqui por “a mente moralizante”, para distinguir da pessoa
meramente “moral”, parte de um problema relativamente simples: como a sociedade
americana se divide, de maneira razoavelmente equilibrada, em democratas e republicanos,
cada um acreditando piamente ocupar a esfera superior na batalha ética, e
considerando o adversário como hipócrita, mentiroso — enfim, desprovido de
qualquer sentimento de moralidade? O imoral é o outro. E no entanto, de cada
lado há pessoas inteligentes, sensíveis, por vezes brilhantes – mas
profundamente divididas. Em nome da ética, o ódio impera.
O tema, evidentemente, não é novo. Um dos livros de maior
influência, até hoje, nos Estados Unidos, é O Dilema Americano, de Gunnar
Myrdal, dos anos1940, que lhe valeu o prêmio Nobel. É uma das análises mais
finas não dos Estados Unidos, mas do bom americano médio, e de como cabem na
mesma cabeça a atitude compenetrada no serviço religioso da sua cidade, a
profunda convicção da importância da liberdade e dos direitos humanos, e
práticas como a perseguição dos negros? O livro é muito inteligente, e correto.
Myrdal adverte que desautoriza qualquer uso da sua análise para um
antiamericanismo barato. O objetivo dele não é defender ou atacar, é entender.
Mas conclui que “o problema negro”, nos Estados Unidos, “é um problema dos
brancos”. A análise, naturalmente, poderia ser estendida para muito além da
mente americana.
O campo de trabalho de Haidt é a disciplina chamada
psicologia moral, moral psychology. Estuda justamente como se articulam, em
termos psicológicos, as construções dos nossos valores, e em particular os
valores que podemos qualificar de políticos. Com que base real passamos a achar
que o que fazemos é moralmente certo, ou correto? Através de quê mecanismos o
que era razão se transforma em mera racionalização de emoções subjacentes?
Há as leis, naturalmente, mas estas definem o que é legal, e
frequentemente as leis foram elaboradas por quem as manipula, tornando legal o
que é moralmente indefensável. Os paraísos fiscais permitem às corporações
pagar poucos impostos, o que não é viável para a pequena empresa. Não é ilegal
declarar a sua sede no paraíso fiscal, e evitar assim de pagar impostos no país
onde a empresa funciona, enquanto os seus empregados naturalmente pagam os
impostos normalmente, inclusive porque são deduzidos na folha de pagamento. Mas
basta ser legal para ser ético?
Edward Snowden, aos revelar a amplitude da invasão da
privacidade e do uso invasivo das tecnologias de rastreamento da NSA, cometeu
um ato ilegal, do ponto de vista da justiça americana (ainda que com
controvérsias), mas o fez, com risco próprio, por razões éticas. Os que lutavam
contra a escravidão eram presos e condenados. Mandela pagou 30 anos da sua vida
por combater um regime legal, mas medieval. Os republicanos qualificam Snowden
de traidor, como a Máfia considera traidor quem não se solidariza com o grupo,
ainda que seja para cometer crimes. A ética pode ser muito elástica.
Há um referencial confiável, um valor absoluto? Durkheim
escreveu que “é moral tudo que é fonte de solidariedade, tudo que leva o homem
a regular as suas ações por algo mais do que o seu próprio egoísmo”. Haidt
busca “os mecanismos que contribuem para suprimir ou regular o auto-interesse e
tornam as sociedades cooperativas.” (270) Paulo Freire, que era um homem
simples, mas não simplório, resumia a questão, dizendo que queria “uma
sociedade menos malvada”. Com que mecanismos psicológicos grupos sociais
conseguem justificar em termos éticos o que claramente traz danos aos outros, e
vantagens para elas? Chamemos isto de racionalizações, coisa que Haidt chama de
raciocínio motivado (motivated reasoning).(159)
Haidt entra no coração das racionalizações. A visão é de que
buscamos mais parecer bons do que ser bons. “Mentimos, trapaceamos e dobramos
regras éticas frequentemente, quando achamos que podemos sair impunes; e então
usamos o nosso raciocínio moral para gerir as nossas reputações e
justificar-nos junto aos outros. Acreditamos no nosso raciocínio a posteriori
tão profundamente que terminamos moralisticamente (self-righteously) convencidos da nossa própria virtude”. Somos
tão bons nisto, que conseguimos enganar até a nós mesmos. (190, xv)
A visão geral de Haidt é que o raciocínio serve
essencialmente para justificar o que já foi decidido por outros mecanismos,
intuitivos: “É o primeiro princípio: as intuições chegam em primeiro lugar, o
raciocínio estratégico em segundo” (xiv). O que resulta é um raciocínio de
confirmação, não de análise e compreensão: “Que chance existe que as pessoas
pensem de mente aberta, de forma exploratória, quando o auto-interesse, a
identidade social e fortes emoções as fazem querer ou até necessitar chegar a
uma conclusão preordenada?” (81)
Provavelmente o maior interesse do livro de Haidt, é que nos
permite entender um pouco melhor este nosso poço escuro de ódios e
identificações políticas, ao detalhar, baseado em pesquisas, a diversidade das
motivações. Ele trabalha com uma “matriz moral” de seis eixos, que estão por
trás das nossas atitudes de solidariedade ou de indignação, de aprovação ou de
ódio.
O primeiro é o “cuidar” (care), que nos faz evitar causar
danos aos outros, querer reduzir sofrimentos. Está dentro de todos nós. Ao ver
um cachorrinho ser maltratado, ficamos indignados, ainda que não gostemos de
cachorro. É um motor poderoso, que exige, inclusive, que as pessoas que
massacram ou torturam outras precisem “desumanizar” a sua vítima, transformá-la
em objeto fictício: É um terrorista, um comunista, um marginal, um gay, uma
puta, qualquer coisa que a rebaixe do
status de pessoa, permitindo o tratamento desumano. O garotão de classe
média que ateia fogo ao mendigo se sente, inclusive, mais “pessoa”. Está
“acima”. O mendigo não é pessoa, é mendigo. Vai trabalhar, vagabundo.
A liberdade (liberty) constitui outro vetor de valores, com
o correspondente repúdio à opressão. Naturalmente, para muitos, a liberdade
significa também a liberdade de oprimir, mas para isto precisam aqui também
reduzir a dimensão humana de quem oprimem. Os doutores do direito canônico
resolveram assim o dilema de se defender a liberdade de ter e de caçar
escravos: o negro não teria alma. Os vietnamitas foram massacrados para
proteger o seu direito à liberdade. Assim, todo valor precisa criar as suas
hipocrisias para ser violentado. Foi em nome da liberdade que nos Estados
Unidos e aqui no Brasil repelimos a limitação das armas de fogo pessoais, ainda
que se saiba que os donos são as primeiras vítimas. E no entanto, reconhecemos
sim a aspiração à liberdade como um valor fundamental, que orienta as nossas
opções éticas.
Um terceiro vetor de valores está no que consideramos de
tratamento justo, ou não desigual. Em inglês, o conceito utilizado, fairness,
fica mais claro. Milhões de brasileiros ficam indignados em cada fim de semana,
quando o árbitro dá um cartão amarelo por uma falta, e não dá o mesmo cartão em
falta semelhante do outro time. Se o cartão foi merecido ou não, é até
secundário, gera indignação o tratamento desigual. Critério ético perfeitamente
válido, e têm razão milhões que veem como escandaloso o tratamento desigual na
justiça, que ostenta no seu símbolo a balança, a imparcialidade. O sentimento é
muito enraizado. Pesquisa com macacos mostram que se um macaco recebe uma
comida mais gostosa, os outros que receberam a mesma comida de que sempre
gostaram recusam-se a comer.
Um quarto vetor é o da lealdade (loyalty) que nos faz buscar
adotar os valores do nosso grupo, considerando traidor quem não os adota. Muito
utilizado nas forças armadas, o esprit de corps, faz com que por exemplo
militares jurem com toda tranquilidade que os seus colegas não torturaram, ou
não estupraram, porque se sentem leais aos seus companheiros, esta lealdade
superando inclusive a consideração ética sobre o crime cometido. Gera inclusive
um agradável sentimento de pertencimento heroico ao grupo. Um filme famoso, com
Al Pacino, Perfume de Mulher, é centrado neste tema: um jovem universitário que
constatou uma pequena bandidagem dos seus colegas, recusa-se a denunciá-los,
ainda que o ameacem de prejudicar o seu futuro universitário. O sofrimento dele
permeia todo o filme, justamente porque é um rapaz profundamente ético.
Um quinto conjunto de valores está centrado na autoridade
(authority) que nos faz considerar ético o que os líderes decidem, e chamar de
subversivos os que se rebelam. Esta identificação a priori com a autoridade é
profundamente escorregadia, em particular porque nos permite fazer qualquer
coisa com a justificativa que estávamos cumprindo ordens. Aqui, o maravilhoso
texto de Hannah Arendt nos ajuda muito, pois nos permite entender que não se
trata apenas de criminalizar quem se esconde atrás do argumento de autoridade,
trata-se de aprofundar como funciona a banalização do mal, e o tipo de ódio que
muita gente tem contra quem os priva do que consideram ódio legítimo.[2] Vá
dizer a pessoas de direita que o julgamento do STF foi preconceituoso: ficam
apopléticos, estamos privando-os do gosto do seu ódio, ainda que só cego não
veja as distorções — mas enxergá-las exige o uso da razão, a capacidade de
contestação objetiva. Há uma experiência muito conhecida, com estudantes
universitários, chamados a dar choques elétricos a pessoas desconhecidas, a
pedido de funcionários com batas de médico, que justificavam que se trata de
uma experiência científica. A maioria dos estudantes não se fez de rogada.
O último vetor de justificativas éticas levantado por Haidt
é o da santidade, (sanctity) ligada a valores sagrados como tradições ou razões
religiosas, que nos fazem condenar ao fogo do inferno quem não acredita em
outras visões de mundo (297). Aqui temos um prato cheio. Uma leitura básica é o
famoso manual de instruções da inquisição, que ensinava, por exemplo, que as
mulheres suspeitas de bruxaria ou de serem possuídas deviam ser torturadas
nuas, pois as fragiliza, e de costas, pois as expressões de dor e de desespero
causados pela tortura — obra naturalmente do próprio demônio — podiam ser tão
fortes a ponto amolecer o inquisidor. Tudo em nome de Jesus, da caridade, do
amor ao próximo. As mutilações de meninas, a quem se corta (sem anestesia) os
lábios externos da vagina (clisteroctomia), atingem milhões de crianças. Estamos no século 21.
Ao comparar as visões em inúmeras entrevistas de pessoas no
espectro político completo, da esquerda até os mais conservadores, Haidt
constata que há uma graduação muito clara relativamente a quais elementos da
matriz se dá mais importância. Assim, a esquerda dá muito mais importância aos
três primeiros eixos, ligados a não fazer dano, não machucar, a reduzir o
sofrimento e assegurar o cuidado; à luta contra a opressão e pela liberdade; e
às regras limpas do jogo, com igualdade de tratamento, a chamada justiça
social. Inversamente, a direita dá menos valor aos primeiro, e concentra as
suas visões na lealdade de grupo (veja-se a Ku Klux Klan por exemplo), à
autoridade e a correspondente obediência, e ao respeito de valores considerados
sagrados no sentido em boa parte religioso, onde muitas vezes o sagrado mistura
o político e o religioso, como no Gott mit Uns dos nazistas, acompanhado do
símbolo da swastika. O fato de milhões ficarem fanatizados, num país que não
poderia ser considerado de baixo nível educacional, é significativo. Não se
trata de educação, e sim de instituições, de cultura política.
A conclusão interessante de Haidt, que é um confesso
liberal, no sentido americano, portanto correspondente ao que seria um
progressista entre nós, é que a direita usa argumentos e sentimentos que calam
fundo nas pessoas, pois mais fortemente ancoradas nas emoções, nos sentimentos
de grupo, coesão, bandeira, religiosidade, autoridade e obediência. São
mensagens que ecoam mais fortemente no emocional do que no raciocínio, e que em
particular permitem dar uma aparência de legitimidade ética ao ódio. A direita
americana, por exemplo, sempre agitou um demônio – externo naturalmente – para
justificar tudo e qualquer coisa: Foram utilizados Khadafi, Saddam Hussein,
Osama Bin Laden, até Fidel Castro, e hoje o terrorismo em geral. No Brasil
temos o ótimo exemplo da revista Veja, que vive de agitar ódio contra demônios
que explicariam todos os males. Funciona. Mas não resolve nada.
Explicar o drama de pessoas que passam fome (harm) e as
estatísticas de mortalidade infantil apela muito mais para o raciocínio, que
não tem o mesmo efeito mobilizador do que os argumentos que atingem o fundo
emocional. Apelar para o emocional, inclusive quando se utiliza os primeiros
eixos que são mais característicos da esquerda – por exemplo nos movimentos
anti-aborto – dá à direita vantagens de um discurso simplificado e que pega
mais no fígado do que na razão, como por exemplo a bandeira dos marajás do
Collor, ou da vassourinha de Jânio Quadros.
Haidt busca um mundo mais equilibrado. Não desaparecerão as
motivações mais valorizadas na direita. Mas o essencial do livro é que nos faz
entender melhor as raízes emocionais da razão, a facilidade com a qual se
constroem pseudo-razões e fanatismos. Ajuda-nos, por exemplo, a entender como
se constrói uma campanha contra a presença de médicos cubanos em regiões onde
médicos nossos não querem ir, projeto inatacável do ponto de vista humanista.
Inúmeras razões são apresentadas, mal encobrindo um ódio ideológico que é a
verdadeira razão. O ódio, como fenômeno de massas, é contagioso. Explicar
racionalmente um projeto é muito menos contagiante.
Haidt se preocupa em particular com o poder que simplesmente
não tem contas morais a prestar, o universo das grandes corporações. “Se o
passado serve para nos iluminar, as corporações crescerão para se tornarem cada
vez mais poderosas com a sua evolução, e elas mudam os sistemas legais e
políticos nos países onde se instalam para gerar um ambiente mais favorável. A
única força que resta na Terra para enfrentar as maiores corporações são os
governos nacionais, alguns dos quais ainda mantêm o poder de cobrar impostos,
regular, e dividir as corporações em segmentos menores quando se tornam
demasiado poderosas”. (297) Vem-nos à lembrança a frase de Milton Friedman, da
escola de Chicago, de que as empresas, como as paredes, não têm sentimentos
morais. Ou a visão proclamada em Wall Street: Greed is Good, a ganância é boa.
Parece que uma parte do universo escapa a qualquer ética. O filme O Lobo de
Wall Street vem naturalmente à memória. O personagem real da história deu
entrevistas dizendo que o filme não exagerou nada. Chega o denominador comum
que assegura a absolvição por atacado: todos fazem, não fizemos nada que toda
Wall Street não faça.
Aqui a dimensão é outra, pois se trata da diluição das
responsabilidades nas instituições. Joseph Stiglitz, ex-economista chefe do
Banco Mundial, “Nobel” de Economia, e insuspeito de esquerdismo, resumia a questão em pronunciamento na ONU
sobre direitos humanos e corporações: “Mas infelizmente, a ação coletiva que é
central nas corporações mina (undermines) a responsabilidade individual. Tem
sido repetidamente notado como nenhum dos que estavam encarregados dos grandes
bancos que empurraram a economia mundial à borda da ruína foi responsabilizado
(held accountable) pelos seus malfeitos. Como pode ser que ninguém seja
responsável? Especialmente quando houve malfeitos (misdeeds) da magnitude dos
que ocorreram nos anos recentes?” Quando
somos uma massa, em que todos fazem mais o menos o mesmo, o que pode ser
linchamento de um rapaz na favela, ou massacres numa guerra, mas muito mais
prosaicamente numa gigantesca corporação onde tudo se dilui, a ética se torna
tão diluída que desaparece.
Ninguém gosta de se achar pouco ético. E nossas defesas são
fortes. Não posso deixar de citar aqui o texto genial de John Stuart Mill, de
1861, escrevendo sobre a sujeição das mulheres na Grâ Bretanha da época, quando
eram reduzidas a palhacinhas decorativas e proibidas de qualquer participação
adulta na sociedade e na construção dos seus destinos. Ao ver a dificuldade de
penetrar na mente preconceituosa, Mill escreve: “”Enquanto uma opinião estiver
solidamente enraizada nos sentimentos (feelings), ela ganha mais do que perde estabilidade
quando encontra um peso preponderante de argumentos contra ela. Pois se ela
tivesse sido construída como resultado de uma argumentação, a refutação do
argumento poderia abalar a solidez da convicção; mas quando repousa apenas em
sentimentos, quanto pior ela se encontra em termos de argumentos, mais
persuadidos ficam os seus defensores de que o que sentem deve ter uma
fundamentação mais profunda, que os argumentos não atingem; e enquanto o
sentimento persiste, estará sempre trazendo novas barreiras de argumentação
para consertar qualquer brecha feita ao velho.”
A mensagem de Haidt não é de passar a mão na cabeça da
esquerda ou da direita, e sim de sugerir que tentemos entender melhor como se
geram os agrupamentos políticos, as identificações com determinadas bandeiras.
os eventuais fanatismos, e as formas primárias como dividimos a sociedade em
bons e maus. O maniqueísmo é perigoso. Quando vemos que os mesmos homens podem
ser autores de atos abomináveis e heroicos, o que interessa mesmo é construir
instituições que permitam que se valorize as nossas dimensões mais positivas.
Nas palavras de Haidt, criar “os contextos e sistemas sociais que permitam às
pessoas pensar e agir bem.”(92)
–
Jonathan Haidt – The
Righteous Mind: Why Good People Are Divided by Politics and Religion – (A mente
moralista: por que boas pessoas são divididas pela política e pela religião) –
Pantheon Books, New York, 2012, 420 p. – ISBN 978-0-307-37790-6
Joseph Stiglitz - 2013
UN Forum on Business and Human Rights
http://www.ohchr.org/Documents/Issues/Business/ForumSession2/Statements/JosephStiglitz.doc
John Stuart Mill – The
Subjection of Women – [1861] – Dover Publications, New York, 1997
Ladislau Dowbor – Hannah Arendt: além do filme – 2013,
http://dowbor.org/2013/08/hannah-arendt-alem-do-filme-agosto-2013-3p.html/
Gunnar Myrdal – An American Dilemma: the negro problem and
modern democracy - 1944 – inúmeras edições,
inclusive em português.
[1] Ladislau Dowbor, economista, é professor da PUC-SP e
consultor de várias agências das Nações Unidas. Os seus trabalhos estão
disponíveis online (Creative Commons), na página http://dowbor.org. Contato
Ladislau@dowbor.org
[2] Veja a respeito o meu texto sobre o filme Hannah Arendt,
sobre a banalização do mal, em http://dowbor.org/2013/08/hannah-arendt-alem-do-filme-agosto-2013-3p.html/
Fonte: Outras
Palavras
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