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sexta-feira, 9 de maio de 2014

Avança a luta contra a especulação imobiliária

A população pobre resiste aos ataques promovidos pelos grandes capitalistas que querem salvar os lucros a qualquer custo

Um dos componentes principais da luta das comunidades pobres e das periferias é contra a especulação imobiliária, que carrega consigo a sombra das remoções forçadas. São muitos os problemas que o povo pobre e trabalhador enfrenta diariamente nas comunidades brasileiras. O habitacional é um dos maiores – terra, moradia e serviços públicos de péssima qualidade. Os grandes capitalistas se valendo do controle do estado promovem ataques contra a população pobre com o objetivo de expulsa-los dos locais de moradia e garantir grandes lucros com as obras de remoção, viabilizadas em cima de recursos públicos, a construção de apartamentos e condomínios de luxo, e de obras orientadas ao turismo. Esses ataques sempre fizeram parte do Brasil, mas se tornaram muito mais frequentes e truculentos a partir de 2009, quando a crise capitalista mundial atingiu em cheio o País.

Inicialmente, se concentraram nas favelas do Rio de Janeiro, que contam com localização geográfica privilegiada, devido aos eventos esportivos, o Mundial de Futebol e as Olimpíadas, que abriram a possibilidade de criar grandes empreendimentos turísticos com dinheiro público. Rapidamente, a especulação imobiliária avançou na cidade de São Paulo, Belo Horizonte e em praticamente todas as principais cidades. A migração de enormes volumes de capitais imperialistas dos países desenvolvidos para os países atrasados, por causa da bancarrota da especulação imobiliária, a chamada subprime, em 2008 nos países desenvolvidos, provocou que o preço dos imóveis em várias cidades brasileiras triplicassem nos últimos cinco anos.

Os moradores que não são removidos ficam sufocados com o aumento do custo de vida e também acabam sendo expulso para locais mais distantes. Os removidos, no melhor dos casos apenas recebem uma bolsa aluguel de R$ 350 mensais por até um ano.

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