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sábado, 28 de janeiro de 2012

Um dos efeitos da concentração de renda: genocídio seletivo

A letalidade envolvendo policiais militares da Rota, tida como a tropa de elite da PM paulista, em 2011 foi a maior dos últimos cinco anos. A pergunta que não quer calar: qual o perfil da maioria dos que foram assassinados?

A informação é de reportagem de André Caramante, Afonso Benites e Evandro Spinelli, publicada na edição deste sábado da Folha. A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

Entre mortos em casos de "resistência seguida de morte" (82) e homicídios dolosos (9), integrantes da Rota foram responsáveis por 91 mortes em 2011 --14,28% de todas as mortes (637) envolvendo PMs no Estado de São Paulo.

Em sete anos, as mortes em 2011 só não superaram as de 2006, quando as forças de segurança enfrentaram três ondas de ataques da facção criminosa Primeiro Comando da Capital. PMs da Rota se envolveram em 93 "resistências seguidas de mortes" e 4 homicídios na ocasião.

OUTRO LADO

Para o tenente-coronel Salvador Modesto Madia, que assumiu o comando da Rota em 22 de novembro de 2011, a análise sobre os casos em que seus subordinados se envolvem em mortes precisam ser analisados em contexto com outros números.

"Apreendemos neste mês mais drogas [85 kg], armas [27], veículos irregulares [28] e fizemos mais flagrantes [91]. Mas as resistências seguidas de morte estão empatadas, foram cinco", disse.
Fonte: FOLHA

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